quinta-feira, 3 de outubro de 2013

DOWNLOAD: CARTA ESTRATIGRAFICA DA BACIA DO AMAZONAS Modificada por Vieira (1999)


Senhores disponibilizo para dowload o link da carta estratigrafica da Bacia do Amazonas (Cunha 1994, modificada por Vieira, 1999).

Referencia:
VIEIRA, L. C. Depósitos Fluviais da Formação Alter do Chão, Cretáceo-Terciário da Bacia do Amazonas, Ponta Negra, Manaus. Universidade do Amazonas, Departamento de Geociências. Trabalho Final de Graduação. 62p. 1999.

LINK PARA DOWNLOAD - 4SHARED

Façam bom proveito!
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

REFLEXÃO: Quanto voce quer ganhar?



Estou lendo o livro " Os Segredos da mente milionária" do T. Harv Eker, livro bem interessante que mostra quais os erros que estamos cometendo em relação ao nosso tratamento para com o dinheiro, tem um texto interessante que transmito abaixo:
"As pessoas de mentalidade pobre preferem receber um salário garantido ou ser remuneradas por horas trabalhadas. Precisam da segurança de saber que terão aquela exata quantidade de dinheiro sempre na mesma data, todo mês. O que elas não percebem é que essa segurança tem um preço, e o preço é a riqueza.
 
A vida baseada na segurança é uma vida fundamentada no medo. Na verdade, o que a pessoa está dizendo é: "Temo não ser capaz de ganhar o suficiente pelo meu desempenho, por isso me contento em receber o suficiente para sobreviver ou ter algum conforto".
 
As pessoas ricas escolhem ser remuneradas pelos resultados que produzem, se não totalmente, pelo menos em parte. Elas costumam ter seu proprio negocio. Tiram seus rendimentos dos lucros que obtem. Ganham por comissão ou percentual de receita. Preferem ações ou participação nos lucros a salarios altos. Observe que nenhuma dessas fontes de renda dá garantias. Como disse antes, no mundo financeiro as recompensas são geralmente proporcionais aos riscos."
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Em minhas palestra para acadêmicos que querem saber sobre a carreira na área da Geologia, Petróleo e Gás frequentemente perguntam sobre quanto ganham os profissionais da área, eu respondo com outra pergunta: Quanto você quer ganhar?

Tem alunos que dizem que qualquer coisa já é bom desde que seja na área, outros querem 3 mil reais, outros 30!

Tento dar a melhor resposta possível mostrando quais caminhos devem ser seguidos para cada uma das opções de salario escolhidas...e você, quanto quer ganhar? Está satisfeito com o que ganha hoje? Que ganhar quanto ano que vem? Pense nisso!

Saudações Geológicas!
Prof. Elias Santos Junior
Manaus -Amazonas - Brasil

sábado, 31 de agosto de 2013

DOWNLOAD ARTIGO - SISTEMAS PETROLÍFEROS ÍGNEO-SEDIMENTARES: Autores - Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho

Distribuição dos campos de óleo e gás da Bacia do Solimões em função da proximidade da soleira inferior

Olá senhores!

Estou disponibilizando aqui um excelente artigo sobre sistemas petróliferos, o mesmo é de autoria dos Geólogos Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho, façam o download no link abaixo e divirtam-se!


Agradecimentos especiais à Prof. Msc. Moeme Máximo por ter disponibilizado o material

Saudações Geológicas!
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

GEOFISICA BRASIL - O primeiro passo da Ouro Preto Óleo e Gás - OPOG

Rodolfo Landim - Presidente da Ouro Preto Óleo e Gás

Cem por cento de três blocos, dois em terra e um offshore, adquiridos na 11ª Rodada de Licitações da ANP, marcam a entrada da Ouro Preto Óleo e Gás no mercado de exploração de petróleo.
Empresa brasileira, fundada em outubro de 2010, com o aporte financeiro de fundos de capital nacional, e dirigida por experientes geólogos e engenheiros brasileiros, a Ouro Preto pagou cerca de R$ 14,8 milhões de bônus e ofereceu 12.134 unidades de trabalho (UT) do Programa Exploratório Mínimo (PEM) que começa a contar a partir da assinatura dos contratos prevista para acontecer neste mês de agosto, no Rio de Janeiro.

Qualificada como Operador B pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a Ouro Preto só pode operar blocos em águas rasas ou em terra. E dentro desse limite, arrematou por R$ 777.555 (e 122 UT de PEM) o bloco BAR-M-387, em uma área de aproximadamente 220 km2 localizada em águas rasas da Bacia de Barreirinhas, no litoral do Maranhão, na Margem Equatorial Brasileira, tornando-se vizinha de várias grandes operadoras.

"A região é análoga à costa de Gana, no litoral africano, onde foi descoberto o megacampo de Jubileé, e tem vocação para se encontrar óleo, sem descartar a possibilidade de se achar gás natural", explica Sergio Possato, diretor geral da Ouro Preto, acrescentando: "Barreirinhas tem um sistema petrolífero bem definido, com diversos poços já perfurados pela Petrobras no passado em águas muito rasas, entre 20 e 40 metros, e a expectativa é de que a rocha geradora de óleo esteja em águas profundas e que o petróleo possa ter migrado para subsuperfície de águas rasas e terra, a exemplo do modelo da Bacia Potiguar, (no litoral do Rio Grande do Norte)."
O bloco BAR-M-387 (no destaque) localizado em águas rasas da Bacia de Barreirinhas, no litoral do Maranhão, na Margem Equatorial Brasileira. (Fonte: ANP)

Com um olho no calendário da ANP e outro nos elevados custos de exploração, a empresa pretende contratar um levantamento sísmico 3D na região, propondo compartilhar com os vizinhos Petrobras, BP, OGX e BG Group as campanhas de aquisição por uma empresa única, o que ainda está em negociação. "Vamos tentar chegar até o meio do cretáceo, buscando como alvo da perfuração os turbiditos, em uma profundidade entre 3.000 e 3.500 metros abaixo do leito oceânico," salientou Possato.

Gás para termoelétricas

Dois blocos terrestres (PN-T-151 e PN-T-165) na Bacia do Parnaíba, localizada no interior do Piauí, fazem parte do outro objetivo conquistado pela estreante Ouro Preto na 11ª Rodada, sobre os quais a empresa assumiu o compromisso de desembolsar um pouco mais de R$ 14 milhões de bônus de assinatura e realizar 12.012 unidades de trabalho no PEM. Nos blocos terrestres, os estudos da Ouro Preto indicam que a região tem grande vocação para descobertas de gás natural e até conta com algum estímulo do governo para ser usado como matéria prima em usinas termoelétricas.

"Vimos que a Bacia do Parnaíba já é uma produtora de gás e por ela passam linhões (linhas de transmissão do Sistema Elétrico Brasileiro) de 500 kV pelos nossos blocos", destacou Possato, animado com a possibilidade de fornecer gás natural para usinas de geração térmica a gás, sem descartar a possibilidade futura de investir também na construção de uma usina própria, abrindo mais um braço de negócios para a Ouro Preto.

Farm-in e Farm-out

Antes de perfurar um poço, entretanto, o primeiro passo para gerar prospectos é contratar o levantamento sísmico 2D e ampliar o conhecimento regional daquela área. Os blocos não são pequenos: têm cerca de 3,6 mil km2 cada e estão bem distantes um do outro, o que torna a logística da região bastante complicada.

"Para reduzir custos, o ideal para nós seria se uma empresa de aquisição de dados (EAD) fizesse um levantamento especulativo na região e oferecesse os dados a todos os interessados naquela bacia", calcula Possato, pensando em possíveis parceiros como Petra, Galp, Sabre, OGX e até a Petrobras, os vizinhos exploratórios da Bacia do Parnaíba.

"Somos uma empresa enxuta que pretende crescer de forma ordenada. Desse lema não abrimos mão", afirmou Possato, acrescentando que a Ouro Preto analisa algumas possibilidades de aumento do seu portfólio com a entrada de sócios em uma fração de suas concessões e também seu próprio ingresso em blocos operados por outras companhias, em movimentos conhecidos por farm-out e farm-in.

Geocientistas

A diretoria da OPOG é formada por profissionais altamente experientes. O presidente Rodolfo Landim, com origem profissional no E&P, foi técnico de Engenharia de Reservatórios da Petrobras e conhece bem estes campos de terra e águas rasas. O diretor-geral Sérgio Possato é geofísico formado na Petrobras, onde trabalhou muitos anos na Bacia de Campos e já foi superintendente da ANP. O diretor de E&P Edmundo Marques, também ex-Petrobras, começou na Bahia, passou pela sede no Rio de Janeiro e também traz no currículo experiência anterior na Margem Equatorial. O diretor de Serviços Marcos Leme é especialista em TI. Ao todo, somando as áreas técnica e de apoio, a Ouro Preto conta atualmente com 25 profissionais.

A empresa tem quatro anos para explorar as áreas terrestres e cinco para estudar a área offshore. De início a Ouro Preto terá que ampliar seu quadro de geocientistas, contratando seis técnicos geofísicos para fiscalizar o trabalho das empresas de aquisição nas campanhas sísmicas. Também serão recrutados engenheiros de segurança do trabalho para fiscalizar as equipes sísmicas terrestres, engenheiros de reservatório e engenheiros de produção. Posteriormente, quando os dados forem entregues, mais geocientistas serão requisitados para processar e interpretar esses dados.

Sergio Possato acredita que nos próximos anos, as empresas que arremataram blocos na 11ª Rodada promoverão uma geração de empregos bem grande. "Hoje na atividade de geologia para petróleo, aqueles que estão saindo das universidades terão pleno emprego", prevê.
Texto extraído de: 
Em 09/08/2013
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Comentários:
Excelente noticia, após a OGX e HRT anunciarem desenvestimento é muito bom saber que outra empresa nacional pretende prospectar óleo no nosso território.
A mineração é assim mesmo, investimento de risco e busca frenetica por bons resultados, desejo sucesso à OPOG

sábado, 13 de julho de 2013

ARTIGO: Aula Prática de Campo Como Ferramenta De Ensino de Geociências Na Qualificação de Tecnólogos em Petróleo e Gás: Uma Experiência No Uninorte/Laureate, Amazonas.

Jamile Dehaini1; Elias Vicente da Cruz Santos Júnior1,2

1Escola de Ciências Exatas e Tecnologia do UniNorte - Laureate International Universities; 2AMAZONGEO Geologia e Meio Ambiente

Atualmente, no Estado do Amazonas, tem ocorrido uma crescente demanda por profissionais qualificados para área do petróleo e gás, justificada pelas recentes investidas das empresas governamentais e privadas, com promissoras descobertas. Em contrapartida, a oferta de mão de obra qualificada no Estado para atender aos setores produtivos da cadeia de petróleo e gás é muito tímida.


Para atender a essa demanda foram criados nos últimos quatro anos diversos cursos de pequena duração (seis meses) a titulo de formação pós-medio, enquanto as escolas particulares de ensino superior têm criado cursos superiores de Tecnologia em Petróleo e Gás e, mais recentemente, a Universidade Federal criou o curso de Engenharia de Gás e Petróleo, todos em Manaus. No caso das instituições privadas, a procura e ingresso no curso é surpreendente em números.

Com a facilidade de acesso devido ao grande número de vagas e bolsas oferecidas semestralmente em consonância com o sonho da ascensão profissional proporcionado por esse mercado, a instituição denominada UniNorte da rede Laureate International, com aproximadamente 1000 alunos no curso de Tecnologia em Petróleo e Gás, tem o desafio de proporcionar um conhecimento científico-experimental no que se refere às disciplinas de ciências da Terra, para que durante a vida acadêmica e, posteriormente, a vida profissional seja pautada por um bom entendimento dos principais processos que envolvem esse mercado, ou seja, os processos de exploração, explotação e produção.

De forma integrada os professores responsáveis pelas disciplinas de ciências da Terra, com formação em Geologia, Geofísica e Geografia, proporcionam o conteúdo teórico em sala de aula de forma a fixar principalmente os conceitos básicos.

O principal diferencial do Uninorte/Laureate no ensino de Geociências tem se refletido na realização de atividades práticas de campo, onde  esses conhecimentos deixam o campo da abstração, imaginação e observação passiva dos “slides” e se consolidam através das aulas de campo organizadas de forma a entender: a) a importância da observação e estudo do comportamento das rochas e suas formações; b) a logística da aquisição do levantamento geofísico para o conhecimento das rochas em subsuperfície; c) a importância e logística do posicionamento exato dos estudos realizados e a forma de representação desses dados e; d) a observação do ambiente natural e os meios envolvidos proporcionando uma visão holística e um aprendizado das necessidades humanas dependentes desses meios.

A partir dos principais objetivos citados, os resultados obtidos, além da evidente motivação do corpo discente com a experiência de campo, seriam comprovados principalmente através dos relatórios produzidos, contudo observa-se que apesar da inquestionável contribuição que as aulas de campo proporcionam à formação dos discentes, a produção dos relatórios é realizada de ainda maneira evasiva, apesar de toda preparação anterior e posterior à aula de campo.

Com base no exposto é possível concluir que as aulas de campo funcionam como uma ótima ferramenta no ensino-aprendizagem das Geociências na formação do Tecnólogo em Petróleo e Gás, porem destaca-se que é preciso ampliar à formação dos discentes, principalmente no que tange a elaboração dos relatórios técnicos que serão exigidos quando estiverem atuando profissionalmente.

REFERENCIAS
DEHAINI, J & SANTOS JÚNIOR, E. V. DA C. Aula Prática de Campo Como Ferramenta De Ensino de Geociências Na Qualificação de Tecnólogos em Petróleo e Gás: Uma Experiência No Uninorte/Laureate, Amazonas. Anais do 46º Congresso Brasileiro de Geologia 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa. Santos, SP.2012.

sábado, 29 de junho de 2013

REFLEXÃO: AULAS PRÁTICAS DE CAMPO OU PIQUENIQUE? - Por: Geólogo Elias Santos Junior

Acadêmicos do curso de Tecnologia em Petroleo e Gas do Uninorte - Laureate, observar o padrão de vestimenta. No alto o Professor estabelecendo os objetivos a serem alcançados.

Tenho acompanhado o aumento crescente de atividades práticas de campo na cidade de Manaus, a grande maioria relacionada às ciências naturais como por exemplo a Geologia, porem algo me chama atenção nas fotos que são disponibilizadas nas diversas redes sociais onde possuo perfil, fico na duvida se realmente é trabalho ou apenas um evento de cunho comemorativo pelo final do semestre, motivo pelo qual resolvi fazer a seguinte reflexão: Isso é uma AULA PRÁTICA DE CAMPO OU PIQUENIQUE?

Destaca-se que esse texto é referente principalmente aos trabalhos realizados no primeiro ano dos cursos, onde o acadêmicos ainda não possuem experiencia sobre o que deverá ser feito.

As aulas praticas de campo promovem a oportunidade do acadêmico aplicar o conhecimento adquirido em sala de aula, desenvolver a percepção, como também servem de treinamento para a vida futura dessa pessoa quando finalmente adentrar ao mercado de trabalho. 

Alem do mais é possível perceber que determinados modelos ilustrativos dos livros precisam ser notados e interpretados em campo, sempre digo aos meus acadêmicos que em campo não vai ter uma seta apontando o plano de falha e muito menos destacando a cinemática.

Assistindo o planejamento dessas atividades e o desenvolvimento das mesmas pude perceber que o problema reside em um ponto principal: A falta de planejamento da aula pratica!

Vejam bem, é impossível ter um bom resultado se não houver um projeto bem definido do que se vai fazer em campo e principalmente qual vai ser o papel dos Professores e Acadêmicos na atividade.

Após algum tempo planejando essas atividades percebi que é fundamental a realização de uma aula pré-campo, de preferencia prática, onde serão simuladas as ações a serem desenvolvidas, que variam das mais básicas tais como a vestimenta e a forma de atravessar as rodovias, rios e subir afloramentos até a descrição e anotações em campo. 

Tem me chamado atenção o fato de que os acadêmicos estão indo à campo de tamancos e sandálias de dedo, sem chapéu ou boné (a sensação térmica em campos no Amazonas beira 40º), tempos atras cheguei a ver foto de uma acadêmica em campo usando apenas bermudinha e a parte de cima do biquíni (no meio de uma pedreira), os funcionários devem ter adorado.

Alem do que ao invés de descrever o afloramento o pessoal tem subido no mesmo para tirar fotos pra postar no Facebook seguido da legenda: Eu linda no trabalho de campo!

Nesse ínterim é necessário estabelecer qual o critério de avaliação (se em relatório a ser entregue dias após o evento ou caderneta de campo a ser entregue na finalização da atividade), qual a importância disso? tenho visto campos em que o acadêmico não anota absolutamente nada pois não sabe que tem que apresentar relatório!

Se o trabalho final for um relatório de campo é necessário estabelecer o formato do mesmo para que não hajam discussões após a correção e estabelecimento das notas, porem penso que é fundamental discutir os pontos importantes que foram abordados em campo, lembrem-se o objetivo é estimular o aprendizado e não mostrar o quanto sabemos mais sobre o tema que os alunos, afinal saber mais que o aluno é o minimo que o professor pode apresentar, concordam?

Em campo de que forma o Professor deve proceder? Ele deve ser um mero apresentador das características geológicas da área ou apenas um observador do comportamento do acadêmico em campo?

Penso que a melhor forma de atuar é fazendo um misto das duas formas citadas acima, em um primeiro momento o Professor deverá centralizar as atividades tendo em vista que a experiência dos acadêmicos é incipiente, porem mesmo atuando como figura central o Professor deve estimular através de questionamentos o raciocínio interpretativo. No decorrer do trabalho o Professor deve transferir paulatinamente a função de ator principal ao acadêmico, estimulando o mesmo a observar seu entorno e buscar identificar características similares aos pontos anteriores.

E principalmente senhores Acadêmicos e Professores: O campo é sala de aula, a ética e respeito devem ser levados junto do martelo e bussola.

No mais, espero que esse texto sirva para estimular a discussão, qualquer coisa deixe um recado ou envie via facebook no perfil

Agradeço a colaboração dos acadêmicos Gean Tottoli e Ysla Mello do Curso de Tecnologia em Petróleo e Gás do Uninorte-Laureate (Amazonas) e Felipe Galant Bunito da Unisinos.

Senhores continuemos na luta pois Geologar é Preciso!

Saudações Geológicas
Geólogo Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil









sexta-feira, 21 de junho de 2013

DISSERTAÇÃO: Estudo Paleoambiental dos Carbonatos Pensilvanianos da Borda Norte da Bacia do Amazonas - Região do Rio Jatapu - Autora: Moeme da Silva Maximo


Senhores, disponibilizo para download a seguinte dissertação:

Estudo Paleoambiental dos Carbonatos Pensilvanianos da Borda Norte da Bacia do Amazonas - Região do Rio Jatapu - Autora: Moeme da Silva Maximo

PARA BAIXAR O TEXTO COMPLETO CLIQUE AQUI

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ser Geólogo!

Ser Geólogo
"Aquele que estuda a constituição, a estrutura e a história da crosta terrestre"
Fonte: Dicionário Michaelis



O que é ser geólogo?
Geólogo é o profissional que estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre e as alterações sofridas no decorrer do tempo, investiga a ação do homem (poluição dos solos e dos lençóis freáticos, etc) e das forças naturais (erosão, desertificação, glaciação, etc) sobre ao planeta, obtendo assim informações do impacto ambiental. O geólogo também deve estudar os rios e os lençóis freáticos, localizar e acompanhar a exploração de reservas petrolíferas e de gás natural e jazidas minerais, aplicando conceitos teóricos e estudos sobre a constituição do solo, além de elaborar mapas e relatórios que permitam determinar os tipos de construção que estão em conformidade com a região. Estudam também a ocorrência dos diferentes tipos de rochas, tanto na superfície, quanto no subsolo e no fundo do mar. Para tais pesquisas os geólogos utilizam equipamentos de medição e sondagem, além de provas químicas e imagens aéreas. Além de tudo isso, atuam no desenvolvimento de projetos que promovam a preservação dos recursos naturais, ou seja, que visem à sustentabilidade.

Quais as características necessárias para ser um geólogo?
O profissional da geologia precisa ter conhecimentos aprofundados de química, física e matemática. Além dessas, é desejável ser:
  • Detalhista
  • Observador
  • Ter gosto pela pesquisa
  • Interesse por novas técnicas e tecnologias
  • Raciocínio espacial e abstrato desenvolvido
  • Capacidade de concentração
  • Interesse pelas ciências
  • Capacidade de organização
  • Gosto pelas matérias exatas
  • Método
  • Perfeccionismo
  • Facilidade no gerenciamento de dados
Qual a formação necessária para ser um geólogo?
Para ser um geólogo é necessário o curso superior em Geologia ou em alguns cursos há a opção de bacharelado de Ciência da Terra com a duração de cinco anos. Em outras faculdades o curso também pode ser chamado de Engenharia Geológica, e compreende matérias como: matemática, física, desenho, química geral, biologia geral, ciências geofísicas, geomorfologia, mineralogia, paleontologia, petrografia, prospecção e geofísica, entre outras.


Principais atividades
Entre as principais atividades de um geólogo estão:
  • Pesquisar e analisar os tipos de solo e sua local de ocorrência, estipulando assim o tipo de construção a ser realizado naquele terreno
  • Estudar a origem, composição e condição da crosta terrestre
  • Acompanha grandes obras como a construção de túneis, barragens, estradas, reservatórios, usinas e aterros
  • Pesquisar e analisar os tipos de rocha e classifica-las
  • Pesquisar a ocorrência de petróleo e gás natural, bem como de jazidas minerais, e acompanhar sua exploração para evitar danos ambientais
  • Estudar rios e lençóis freáticos
  • Analisar danos ambientais e produzir relatórios sobre a condição dos solos, rochas, lençóis freáticos, rios, jazidas minerais, de petróleo e de gás natural
  • Investigar a ação das forças naturais ao meio ambiente e seus efeitos

Áreas de atuação e especialidades
O campo de trabalho para o formado em Geologia é amplo, entre as áreas de atuação mais cotadas atualmente estão:
  • Engenharia geológica: trabalha com a construção civil, fazendo relatórios das áreas a serem construídas.
  • Geofísica: pesquisa os fenômenos físicos que ocorrem nas camadas subterrâneas da Terra, utilizando instrumentos especiais, como o sismógrafo e os medidores elétricos, além de técnicas que utilizam calor e radioatividade.
  • Levantamento geológico: analisa e classifica os tipos de solos e rochas e elabora mapas.
  • Geologia ambiental: analisa, previne e produz relatórios de impactos ambientais.
  • Mineração: localiza jazidas e acompanha a exploração.
  • Geologia do petróleo: localiza, classifica e acompanha a exploração de petróleo.
  • Hidrologia: descobre lençóis freáticos, estuda rios, acompanha a escavação de poços e a exploração dos recursos hídricos.

Mercado de trabalho
A procura por geólogos para realizar relatórios de impacto ambiental tem crescido muito nos últimos anos, devido a atual e constante preocupação com o meio ambiente. Na construção civil, o profissional também é muito requisitado para acompanhar grandes obras, como túneis, barragens, estradas, entre outras, e realizar o planejamento de novos bairros e cidades, analisando o terreno. A entrada de investimentos estrangeiros e a exploração do petróleo em grande escala, também demandam muitos "cientistas da terra", principalmente no Rio de Janeiro. A exploração de jazidas minerais também é uma área interessante para o geólogo, pois o Brasil possui inúmeras jazidas em todo o território, principalmente na região Norte.

Fontes:
http://www.brasilprofissoes.com.br/verprof.php?codigo=218
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Comentario:
Sou feliz pois faço o que gosto,
Sou feliz porque trabalho em prol da Geologia,
Sou feliz por trabalhar em prol da Sociedade em que vivo,
Sou feliz por ter formado em um Instituição que nao valoriza os seus formandos,
Sou Feliz pois Geologar é Preciso!
Sou feliz por que esse é o Mês do Geólogo, profissão que move o Mundo mesmo que muitos nao percebam.

Cum mente et malleo: "Com a mente e o martelo"
Geólogo Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil
Texto originalmente postado em:

30/05/2010

sexta-feira, 26 de abril de 2013

REFLEXÃO: FACULDADE OU SHOPPING CENTER?

 
 
Bom dia senhores!
Tem dias que me pergunto onde estou, às vezes fico em duvida se estou em sala de aula ou em uma balada! É tanta conversa paralela sobre bebidas, sobre mulheres (e homens), é tanto assovio quando entra uma jovem na sala que chega a ser irritante, sempre pergunto às meninas se elas gostam desse tipo de comportamento e a resposta é sempre não, na verdade eu nao conheço nenhum cara que tenha "pêgo" uma mulher apenas pelo fato de ter feito "fiu fiu", existem os que digam que conseguem mas aí eu completo dizendo que pagando não conta!
 
O interessante é que quando nos é relatado o que esses alunos fazem em sala de aula no ensino fundamental e médio a coisa parece ser ainda pior! É preciso dizer a esses garotos que a escola que passa em Malhação é ficticia...
 
Acordem meninos, se vocês acham que ir pra Faculdade é o mesmo que ir pra uma balada ou uma tarde no shopping é preciso lembrar que essa festinha custa caro, geralmente proximo de 500 reais devendo ser paga até o quinto dia util do mês e a comanda se chama carnê de mensalidade. Sei que alguns estão pensando nesse momento: Ahhh eu tenho bolsa-universidade! Eu vos digo: Te acalma neném, se reprovar uma disciplina você irá ficar sem ela...portanto, leve a sério ou vá embora!
 
Pensem nisso...
 
Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

quinta-feira, 28 de março de 2013

RECICLANDO HÁBITOS - 21 tipos de Professores, quem nunca se deparou com um deles?



Desde que oficialmente me tornei Professor (agosto de 2001) tive a oportunidade de trabalhar com inúmeros Professores e Acadêmicos, essa não tão longa jornada me fez perceber o quão diferentes são as pessoas e como a forma de agir pode torna-las um sucesso ou fracasso no decorrer do tempo.

Uma das grandes dificuldades que se apresentaram imediatamente foi a necessidade de interagir com pessoas que não falavam minha língua, o Geólogo parece ter a sina de ser um solitário, talvez por falar um idioma, o Geologuês, só conhecido por cada vez mais rarissimos seres que se consideram sobre-humanos.

Era tão estranho entrar na sala dos Professores e ter que conversar sobre formação de alunos, no curso que eu estudei isso nunca acontecia, as reuniões de Departamento serviam apenas para definir quem ministraria tal disciplina, ao final cada grupo de Professores saia falando mau do outro grupo,o que parece ser ainda muito comum em algumas Universidades e Faculdades.

Agora eu precisava aprender a trabalhar com pessoas (era bem mais fácil trabalhar com as rochas), era preciso ser alem de Geólogo, Psicologo, Advogado, Médico e as vezes até Professor!!!

Aí eu tive a brilhante ideia (pelo menos eu a considerava na época) de observar o espaço e ver como as pessoas interagiam, de lembrar como agiam meus Professores e passar a identificar o que cada um deles tinha de melhor para passar a fazer como eles.

Quantas descobertas...como as pessoas podem ser tão diferentes!

Vou passar a descrever alguns comportamentos, reflitam se lhes lembra alguem:

PROFESSORES:
1) O Professor reclamão - Sentar ao lado deste é terrivel, você pode perder minutos preciosos ouvindo o mesmo reclamar do salario, dos alunos, dos chefes, do trânsito, do tempo, evite-o!

Quer conhecer os outros 20 tipos de professores? Então clique aqui


Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

terça-feira, 19 de março de 2013

ARTIGO: ESTUDO INTEGRADO PARA MAPEAMENTO DE FRAGMENTOS DE ROCHAS E AVALIAÇÃO DE CENÁRIO FUTURO DE EROSÃO PARA PROJETO DE ATERRAMENTO DE DUTOS EM TRAVESSIA DO RIO SÃO FRANCISCO


Autores: Jamile Dehaini1,3; Elias Vicente da Cruz Santos Júnior1,2
1Escola de Ciências Exatas e Tecnologia do UniNorte - Laureate International Universities;
2AMAZONGEO Geologia e Meio Ambiente
3HIDROGEOFÍSICA

INTRODUÇÃO:
O estudo apresentado constitui-se da análise de resultados de um levantamento de dados realizado para projeto de lançamento de cabos de fibras ópticas, em trecho ao longo da travessia do Rio São Francisco, localizado há aproximadamente 200m da foz.

(a)                                                            (b)
Figura 1 – Localização da área de estudo. (a) Localização geográfica; (b) Situação local com a indicação dos trechos existentes entre as ilhas fluviais. (fonte: CHD, 2011)

Os objetivos estabelecidos foram de determinar a possibilidade de ocorrências rochosas de alta resistência geomecânica que dificultariam a abertura da trincheira no leito do rio como também avaliar a dinâmica hidro-sedimentológica em função de poder expor o cabo e, consequentemente, causar algum prejuízo à previsão de vida útil do cabo. 

Os resultados apresentados são constituídos a partir dos levantamentos hidrográfico (posto de régua e estação fluviométrica da ANA), geofísico (sísmica rasa de alta resolução com DGPS), meteoceanográfico (medição de direção do vento, medição de nível e velocidade de corrente d’água), batimetria com DGPS e amostragem sedimentológica do leito e sub-leito em pontos pré-estabelecidos, todos realizados ao longo e entorno da linha de projeto da travessia.

Para análise técnico científica recorreu-se a levantamento bibliográfico (caracterização geomorfológica, geológica, hidrológica e hidrogeológica) e visitas in loco, com o intuito de fundamentar as análises sobre os dados como complementar informações pertinentes ao estudo. 

A partir dos resultados foi possível analisar os processo físicos predominantes do ponto de vista hidrodinâmico que poderiam afetar em médio e longo prazo a integridade do cabo de fibra óptica a ser implementado na travessia.

Figura 2 – Divisão geomorfológica e vegetativa da foz do São Francisco. (Oliveira, 2003 In: Silva, 2009).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A interpretação dos resultados permitiu concluir que:

a) a área da travessia proposta se situa no trecho do perfil longitudinal do São Francisco próximo à foz, onde ocorre predominantemente a sedimentação devido a um processo natural, caracterizada por baixa declividade e intensa sedimentação;

b) a área se situa a jusante da Usina Hidroelétrica de Xingó que infere uma regularização da vazão evitando assim descargas com maior energia potencial que possam produzir processos erosivos no leito;

c) de acordo com a sísmica, a qual foi aferida pela amostragem de sedimentos e análise granulométrica dos mesmos, não há ocorrências de tipos litológicos ou fragmentos de rocha com alta resistência mecânica os quais poderiam demandar processos de abertura de trincheira mais complexos;


Figura 3 – Parte da seção sísmica do Trecho 1 (adaptado de CHD, 2011)


d) de forma geral ocorre a predominância de sedimentos de areia média à fina e secundariamente ocorrem sedimentos siltosos e argilosos, considerado condizente com o ambiente local, sendo classificado como uma planície de inundação e, portanto predominam sedimentos mais finos;

e) enfim, concluiu-se que não há possibilidade de ocorrer exposição dos cabos de fibra óptica no trecho em leito, no entanto, a área apresenta vegetação de porte baixo e médio, característica de ação antrópica atuante durante longo período, sendo que a ausência da mata ciliar acelera o processo de erosão nas margens e, consequentemente, contribui para exposição dos cabos nas margens.

A escolha adequada e integração dos métodos diretos e indiretos aliados a extenso levantamento bibliográfico, proporcionou resultados com alta qualidade e confiáveis, os quais foram confirmados na execução rápida e eficaz do lançamento do cabo no trecho estudado, sem ocorrências de imprevistos, como também inferiu a necessidade de tomada de providências em relação às margens.

REFERENCIAS
DEHAINI, J & SANTOS JÚNIOR, E. V. DA C. ESTUDO INTEGRADO PARA MAPEAMENTO DE FRAGMENTOS DE ROCHAS E AVALIAÇÃO DE CENÁRIO FUTURO DE EROSÃO PARA PROJETO DE ATERRAMENTO DE DUTOS EM TRAVESSIA DO RIO SÃO FRANCISCO. Anais do 46º Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa. Santos, SP.2012.


quinta-feira, 7 de março de 2013

ARTIGO: Aspectos da Mineração e Impactos da Exploração de Areia em Manaus - AM


Autores: Fabio Fernandes1; Elias Vicente da Cruz Santos Júnior1,2

1 AMAZONGEO Geologia e Meio Ambiente; 2 Centro Universitário do Norte

Área pré-lavra (foto do arquivo da Amazongeo)

A areia minerada na região de Manaus é resultado da atuação do intemperismo sobre rochas da Formação Alter do Chão (Cretáceo Superior da Bacia do Amazonas). Os depósitos eluvionares, se apresentam em forma de “lentes” com espessura de 2 a 4 metros predominantes, sendo a lavra desenvolvida em mina a céu aberto (cava seca) de forma mecanizada. 


Amplamente utilizada na construção civil a areia que atualmente abastece a cidade de Manaus é fornecida a partir de três principais áreas: entorno das Rodovias BR-174 e AM-010, e região do Tarumã. 

As minas distam até 80 km da sede do município, apresentam areais distribuídos em superfície aplainada formando platôs, localmente constituído por pacote arenoso, de coloração branca, de variada seleção, podendo apresentar alguma estratificação insipiente, recobertos por areias de coloração escura, decorrente de seu conteúdo em matéria orgânica. 

Os rejeitos da atividade areeira, via de regra, representam pequeno volume e são integralmente aproveitados na reabilitação da área. Depositados em “pilhas” são resultado do acumulo de solo, de vegetação e das areias de coloração escura, valendo resaltar que esta última tem encontrado crescente mercado, gerando dividendos para a atividade exploratória e “transtornos” quando da reabilitação da área, em decorrência do baixo volume orgânico disponível. 

Os empreendimentos mineiros são de pequeno a médio porte, operados por pessoas físicas e jurídicas, não vinculadas a sindicatos ou associações representativas, ora inexistentes, o que dificulta a interlocução com os órgãos reguladores da atividade mineira. 

Anterior a qualquer legislação que disciplina a atividade de mineração, a explotação de areia, acumulou, ao longo das últimas décadas, um grande passivo ambiental devido a falta de aprimoramento técnico, organização e racionalização da atividade. 

O passivo ambiental da atividade do setor areeiro pode ser avaliado pelo não cumprimento das condicionantes das Licenças de Operação e implantação das propostas de reabilitação das áreas. 

Nos empreendimentos visitados várias “não-conformidades” foram identificadas, algumas significativas, tais como, ausência de responsável técnico pela lavra, reabilitação não iniciada e operação realizada por terceiros, não comunicada aos órgãos reguladores da atividade mineira. Desmatamento não orientado, frentes de lavra aleatórias, delimitação deficiente, acúmulo de água e rejeitos mal armazenados, constituem as principais deficiências. 

Área pós-lavra (foto do arquivo da Amazongeo)

A que pese a ausência de investimentos na capacitação técnica dos funcionários, o desenvolvimento exploratório dá-se de modo regular, quase que exclusivamente pela “experimentação”. 

Rochas alteradas da Formação Alter do Chão (quartzo-arenitos, quartzo-grauvacas, arenito arcoseanos e siltitos) constituem, comumente, o limite exploratório dos depósitos de areia, substrato sobre o qual se inicia a reabilitação, onde se propõem implantar atividades agrícolas, aquícolas e de reflorestamento. Tal substrato possui elevada resistência mecânica, baixa fertilidade e moderada permeabilidade, necessitando de intervenção antrópica prolongada quando destinado ao uso agrícola/florestal, e imprescindível impermeabilização para o desenvolvimento de atividade aquícola. 

No campo acadêmico-científico, projetos de recuperação de áreas degradadas pela atividade em questão, apresentam pouco ou nenhum interesse, contribuindo para a ausência de parâmetros técnicos (teóricos e práticos). 

Uma mineração mais eficiente e com menor passivo ambiental, legal e com retorno a sociedade, certamente deverá passar por uma reestruturação do setor mineral local.
REFERENCIAS:

FERNANDES, F. & SANTOS JÚNIOR, E. V. da C. Aspectos da Mineração e Impactos da Exploração de Areia em Manaus - AM. Anais do 46º Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa. Santos, SP.2012.


PALAVRAS CHAVE: mineração, deficiência operacional, passivo ambiental. 

ARTIGO: Os Entraves do Licenciamento Ambiental Para a Atividade Mineral no Estado do Amazonas



Autores: Elias Vicente da Cruz Santos Júnior1,2 ; Fabio Fernandes1
1 AMAZONGEO Geologia e Meio Ambiente; 2 Centro Universitário do Norte


A exemplo de outras regiões do território brasileiro, o principal entrave para o desenvolvimento da mineração na Amazônia refere-se à obtenção do licenciamento ambiental.
Neste artigo faremos uma breve análise dos principais problemas enfrentados no estado do Amazonas por quem busca regularizar a atividade de prospecção, explotação, beneficiamento e transporte de bens minerais.
Reuniões com grupos de consultores ambientais e empreendedores, além de representantes de órgãos como o Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, Secretaria de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos - SEMGRH, Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM e Secretarias Municipais de Meio Ambiente, levam-nos a concluir que os principais problemas relacionados ao licenciamento ambiental para mineração no estado se referem a:
1)     Reduzido efetivo técnico (geólogos e engenheiros de mina), a exemplo, da gerência de mineração no órgão estadual, que atualmente possuí apenas 1 geólogo, e inexistência de profissionais na grande maioria dos municípios;
2)     Dimensões territoriais continentais do Estado;
3)     Trâmite burocrático e excessivo, tornando o processo demorado e com resultados imprevisíveis;
4)     Inexperiência das equipes técnicas avaliadoras, compostas na maioria das vezes por profissionais desvinculados da área de mineração o que torna a definição de “impactos ambientais significativos” uma incógnita;
5)     Ausência de cronogramas de vistoria e monitoramento, direcionado pela solicitação de renovação e/ou arquivamento;
6)     Insegurança operacional motivada pelo exíguo prazo de validade das licenças de operação (1 a 2 anos no máximo);
7)     Diálogo reprimido entre os envolvidos no licenciamento (empreendedor+consultor+analista);
8)     E o caráter extremamente preservacionista das equipes responsáveis pelo licenciamento da mineração.

Somado a esses problemas tem-se ainda o conflito de competências para realizar o licenciamento, o grande número de unidades de conservação e o código florestal draconiano, que obriga ao empreendedor a preservar 80% da área das propriedades na Amazônia, destacando que se excetua deste cálculo as APP’s.
No que tange o licenciamento para a mineração social (areia, seixo, argila, brita), esses entraves acabam gerando o aumento da clandestinidade, tendo em vista que para os pequenos empreendimentos é praticamente impossível se adequar às imposições dos órgãos licenciadores, destacando-se que esses empreendimentos tem geralmente áreas inferiores a 5 hectares e operam geralmente nas proximidades de Manaus.
A guisa de contribuição apresentamos as seguintes sugestões para melhoria do processo de licenciamento da mineração:
a)     aproximação dos órgãos ambientais e mineral com os atores envolvidos no processo de licenciamento, por meio de reuniões, workshops e palestras;
b)     reestruturação do setor de mineração do Estado, com ampliação do quadro técnico e investimento em capacitação, além de, transparência e padronização mínima na análise processual.

REFERENCIAS
SANTOS JÚNIOR, E. V. da C. & FERNANDES, F. Os Entraves do Licenciamento Ambiental Para a Atividade Mineral no Estado do Amazonas. Anais do 46º Congresso Brasileiro de Geologia e 1º Congresso de Geologia dos Países de Língua Portuguesa. Santos, SP.2012.

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