terça-feira, 29 de novembro de 2011

III Semana de Tecnologia em Petroleo & Gas do Uninorte/Laureate




De 23 a 25 de novembro realizamos no Centro Universitário do Norte a III Semana do curso de Tecnologia em Petróleo & Gás com a temática: Desafios Logísticos e Expansão Petrolífera no Amazonas.

No evento foram apresentadas inúmeras palestras, exposições de maquetes, maquinário, alem da realização de vários cursos ligados à cadeia exploratória e produtiva de óleo & gás.

Dentre os cursos realizados apresentamos o intitulado Legislação e Procedimentos do Licenciamento Ambiental de Petróleo e Gás juntamente com a Profa. Rosa Mariette O. Geissler que é Mestre em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia e Analista Ambiental do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas.


Geólogo Elias Santos Junior e Geóloga Rosa Mariette Geissler apresentando o mini-curso Legislação e Procedimentos do Licenciamento Ambiental de Petróleo e Gás na III Semana de Tecnologia em Petróleo & Gás do Uninorte/Laureate

A dinâmica do curso foi bastante interessante no meu entendimento, pois pudemos mostrar em uma mesma apresentação tanto o lado institucional do Licenciamento Ambiental apresentado pela Prof. Mariette Geissler, enquanto eu discutia os entraves encontrados por quem precisa se licenciar tais como a falta de critérios claros nesse processo.

Abaixo apresento o link para quem tiver interesse em baixar os slides da apresentação, espero que seja útil.

Saudações Geológicas,
Prof. Elias Santos Junior - Geólogo
Manaus - Amazônia - Brasil

 

Link para download dos slides:

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

EVENTO: EXCURSÃO PORONOMINARÉ

Divulgação:

EXCURSÃO PORONOMINARÉ


"Sou Ajuricaba, filho de Poronominaré, senhor do Rio Negro, rei dos Manaús, conquistador do Parima e Flagelo dos Portugueses"


Texto da Peça Tatral de Márcio Souza - Tesc "A paixão de Ajuricaba"

Neste sábado, 19 estaremos realizando a I Excursão Poronominaré ao Encontro das Águas, juntamente com acadêmicos e professores (Geógrafos, Turismólogos e Convidados) da Faculdade Metropolitana de Manaus - FAMETRO. O Curso de Turismo da Fametro será representado pelas turmas do 4o e 3o períodos e mais os professores Turo. Aldemir Pereira Júnior, Tura. Cybelle Arianda, Tura. Claudia Menezes, Tura. Soraia Paschoal, Geóg. Dheyson Gonçalves de Lemos e o Geóg. Mauro Bechman. Nosso convidado será o Geóg. Charles Ferreira, da Prefeitura Municipal de Manaus, que nos presenteará com um minicurso sobre a utilização do GPS e o uso de Mapas Temáticos. Na oportunidade será realizado um mapeamento em tempo real da orla fluvial da cidade de Manaus.


Foto: Encontro das Águas do Rio Negro com o Rio Solimões. Amazonas.
 Autor: Geóg. M. Bechman, 2010.

A I Excursão Poronominaré tem como objetivo central, o reconhecimento das potencialidades paisagísticas da orla fluvial da cidade de Manaus, para fins de planejamento regional e turístico além de servir para a avaliação nas disciplinas acadêmicas de Geografia Aplicada ao Turismo e Geografia da Amazônia. Da mesma forma, conhecer e prestar reverência ao Encontro das Águas e a necessidade de sua preservação enquanto patrimônio natural do Amazonas e do Brasil. Este evento tem o apoio cultural da empresa SIAL GEOLOGIA, a qual agradecemos a parceria. Abaixo, eis a programação do evento.

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 I EXCURSÃO: PORONOMINARÉ AO ENCONTRO DAS ÁGUAS

19 de Novembro de 2011

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES


HORÁRIO PONTO ATIVIDADE PALESTRANTE RECURSOS

08:00 Porto Manaus Moderna: Saída - Coordenadores: Coletes. Água. Bebidas. Alimentos. Recipientes.

09:30 Ponta Negra Processo de Ocupação e Revitalização paisagística – Funções da Orla Fluvial de Manaus. MSc. Mauro Jeusy Vieira Bechman. Geógrafo. Som.

10:30 Mercado Adolpho Lisboa O Mercado Municipal como potencial turístico de Manaus. MSc. Aldemir Pereira Júnior. Turismólogo. Som.

11:30 Porto Manaus Moderna ALMOÇO Todos

12:00 Porto Manaus Moderna Apresentação Cultural Livre Som.

14:00 REMAN Noções Técnicas de GPS para mapeamento de percurso. Esp. Charles da Silva Ferreira. PMM. Geógrafo. Som e FlipChart.

15:00 Encontro das Águas Planejamento de Eventos em Transfer ribeirinho e marítimo. MSc. Claúdia Menezes. Turismóloga. Som.

16:00 Técnicas de Lazer e Entretimento para grupos de viagem. Esp. Soraya Paschoal. Turismóloga. Som.

16:30 O Encontro das Águas como representação simbólica da Identidade Amazonense. MSc. Mauro Jeusy Vieira Bechman. Geógrafo. Som.

17:00 Porto da Manaus Moderna Retorno Coordenadores



FICHA TÉCNICA

Posição Identificação Visual

Barco: Castelo Guedes. Capacidade: 95 Porto Manaus Moderna/Balsa do Produtor Cores: Branco e Vermelho.



INFORMAÇÕES: Local: Feira Manaus Moderna – Referência: Prof. Mauro Bechman/Priscila Andrade e Antônio Chaves. Horário: 07:30 a 08:00h. Almoço. Camisa com logo do Evento. Máquina fotográfica. Alimentos e Bebidas. Caderneta de campo. Sapato resistente. Trajes adequados. Obediência total ao cronograma e aos coordenadores do Evento.
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Salve o Encontro das Águas!
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Desejo sucesso aos participantes deste evento,
Salve o Grande Guerreiro Ajuricaba!

Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

NOTICIA PALEONTOLOGIA: Acharam o dinossauro mais antigo do Brasil?

Acharam o dinossauro mais antigo do Brasil?

O pampadromeu viveu no Rio Grande do Sul há 228 milhões de anos. Será mesmo?

 Peter Moon Repórter especial de ÉPOCA vive No mundo da Lua, um espaço onde dá vazão ao seu fascínio por aventura, cultura, ciência e tecnologia.  petermoon@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)






Desde que foi descoberto em Santa Maria (RS), em 1936, o estauricosauro ostentava os títulos de primeiro e mais antigo dinossauro do Brasil. Datado em 225 milhões de anos, o estauricosauro pode ter perdido o título de dinossauro mais antigo. O título pertenceria agora ao Pampadromaeus barberenai, um dinossauro igualmente gaúcho que teria vivido entre 230 e 228 milhões de anos atrás. Foi no período triássico, quando ainda não existia o Atlântico Sul. O Brasil estava colado na África, bem no centro do antigo supercontinente Gondwana.

Os 91 fragmentos que compõem o fóssil do pampadromeu foram escavados pelo paleontólogo Sérgio Cabreira em 2006, na cidadezinha de Agudo (RS), perto de Santa Maria. “Encontramos o elo perdido da era dos dinossauros”, disse Cabreira em 2006, ao exibir o fóssil. A declaração efusiva se devia ao fato de a anatomia do fóssil indicar que se tratava de um animal muito antigo e muito primitivo. O espécime foi levado ao Museu de Ciências Naturais, Universidade Luterana do Brasil, em Canoas (RS), e estudado desde então pela nata da paleontologia gaúcha.

O Pampadromaeus barberenai foi oficialmente apresentado ao mundo científico no início de novembro, na reunião anual da Society of Vertebrate Paleontology, em Las Vegas. Esta semana foi a vez do estudo, publicado na bicentenária revista científica alemã Naturwissenschaften. Segundo os autores, o dinossauro inaugura um novo gênero com um nome inspirador, o dos “corredores dos pampas” ou pampadromeus (dromeus, em grego, quer dizer corredor), e da espécie “barberenai”, uma homenagem ao paleontólogo gaúcho Mário Costa Barberena.

O pampadromeu era bípede. Quando vivo, tinha 1,22 metro de comprimento, meio metro de altura e pesava uns 20 quilos. Apesar de pequeno, o pampadromeu era um ancestral da linhagem dos sauropodomorfos, os dinossauros quadrúpedes e pescoçudos que viriam a adquirir proporções colossais. A partir do período jurássico, iniciado há 200 milhões de anos, eles se tornariam os maiores animais terrestres de todos os tempos. No Rio Grande do Sul, há dois outros dinossauros com as mesmas características e que contribuíram para fundar a linhagem dos saurópodes: o Saturnalia tupiniquim e o Unaissauro. (confira no diagrama “Todos os dinossauros do Brasil”.

O pampadromeu é um dos mais antigos dinossauros do Brasil. Viveu no Rio Grande do Sul há 228 milhões de anos (Foto: Divulgação)

Se o pampadromeu tem mesmo entre 230 e 228 milhões de anos como sugerem os autores do estudo, ele seria até 5 milhões de anos mais velho que os quatro dinossauros brasileiros até então considerados os mais antigos: o estauricossauro, o saturnália, o unaissauro e o guaibassauro, todos com cerca de 225 milhões de anos. "É prematuro dizer que é o pampadromeu seria mais antigo que o estauricossauro", diz Atila DaRosa, paleontólogo da Universidade Federal de Santa Maria.

Só há no mundo cinco dinossauros mais antigos. Todos são argentinos, com idades entre 231 e 229 milhões de anos. Dois deles, o eoraptor e o panphagia, seriam parentes do pampadromeu e do saturnalia. 

Saber quem é o mais antigo é uma questão técnica que agora deve servir para acalorar o debate entre os paleontólogos. Para nós, os leigos, importante mesmo é saber que o Brasil e a Argentina foram o berço dos dinossauros. Cada nova espécie que surgir das rochas do Rio Grande do Sul servirá para revelar mais detalhes da história da evolução dos dinossauros. Neste sentido, seja muito bem-vindo, pampadromeu, o “corredor dos pampas”.
 
Referência:
Cabreira, S.F., C.L. Schultz, J.S. Bittencourt, M.B. Soares, D.C. Fortier, L.R. Silva, & M.C. Langer. 2011. New stem-sauropodomorph (Dinosauria, Saurischia) from the Triassic of Brazil. Naturwissenschaften in press

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

NOTICIA: China investe bilhões de dólares para tornar potável a água do mar

Michael Wines, do The New York Times - disponivel aqui
Garrafas-plastico-agua-size-598 (ThinkStock)
Elevando-se sobre a costa do Mar de Bohai, na periferia da cidade homônima, a Usina de Energia e Dessalinização de Pequim é uma maravilha técnica que custou ao governo chinês 26 bilhões de yuans - o equivalente a cerca de 4 bilhões de dólares. Trata-se de um gerador de temperaturas ultraelevadas alimentado a carvão, com controles de poluição de última geração, combinados a avançados equipamentos israelenses, que utilizam o calor excedente para destilar água salgada e transformá-la em água doce. Embora a ideia possa ser a solução para a produção de água potável, a conta tem um pequeno problema: a água que passa pelo processo de dessalinização tem um custo de produção duas vezes maior que seu preço de venda.

Mesmo assim, o proprietário do complexo, um conglomerado estatal chamado SDIC, está trabalhando para quadruplicar a capacidade de dessalinização da usina, e torná-la a maior da China. "Alguém tem que perder dinheiro", disse Guo Qigang, gerente geral da usina, em uma entrevista recente. "Somos uma empresa de propriedade do estado, e essa é nossa responsabilidade social". Em alguns lugares, isso seria uma loucura econômica, mas, na China, a atitude é encarada como uma estratégia econômica.


Como fez com os painéis solares e aero geradores, o governo estabeleceu o objetivo de se tornar uma potência em mais uma nova indústria relacionada ao meio ambiente: abastecer o mundo com água doce. O projeto Beijiang, no sul de Pequim, irá fortalecer a perícia chinesa na dessalinização, afinar a economia, ajudar a construir uma estrutura industrial e, enquanto isso, diminuir a falta de água crônica em Tianjin. 


Dessalinização -
"Os fatores de política são mais importantes que os fatores econômicos", disse Olivia Jensen, uma especialista em políticas hídricas chinesas e diretora da Infrastructure Economics, uma consultoria sediada em Cingapura. "Se o governo central diz que a dessalinização será uma área de foco, e que o dinheiro deve ir para a tecnologia de dessalinização, então isso irá acontecer".

A China está rapidamente se tornando um dos maiores mercados mundiais em crescimento para a água dessalinizada. A meta mais recente é quadruplicar a produção até 2020, dos atuais 680.000 metros cúbicos diários para pelo menos 3 milhões de metros cúbicos, equivalentes à produção de quase uma dúzia de outras usinas de 200 toneladas diárias, como a que está sendo expandida em Pequim.


Espera-se que o mais recente plano de cinco anos da China para o setor ordene o estabelecimento de uma indústria nacional de dessalinização, segundo Guo Yozhi, que lidera a Associação de Dessalinização da China. Institutos localizados em pelo menos seis cidades chinesas pesquisam avanços em membranas, a principal tecnologia presente nas técnicas de dessalinização mais sofisticadas e de melhor custo-benefício. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, a mais alta agência estatal de planejamento chinesa, está rascunhando planos para fornecer tratamento preferencial para companhias nacionais que fabriquem equipamentos ou patenteiem tecnologias para dessalinização. Existem rumores sobre diminuição de impostos e empréstimos a juros baixos, para encorajar a produção nacional.


Em uma entrevista, Guo Yozhi definiu a atuação governamental na dessalinização como "simbólica", dizendo que o investimento governamental direto em projetos para água salgada não excede 10% de seu custo. Em comparação, disse, grandes investimentos em água como o enorme Projeto de Desvio de Águas Sul-Norte, que irá desviar água do rio Yangtzé do sul para o norte, são completamente financiados pelo governo.


Investimento -
Ainda assim, os planos do governo poderiam significar um investimento de até 200 bilhões de yuans, ou aproximadamente 31 bilhões de dólares, das companhias estatais, agências governamentais e parceiros privados. O complexo de dessalinização de Beijiang, construído pela SDIC por ordem da Comissão de Desenvolvimento e Reforma como um projeto-conceito, foi quase completamente desenvolvido em Israel, enviado para Tianjin e montado localmente. Em todo o país, menos de 60% dos equipamentos e tecnologias de dessalinização são nacionais.

A meta da China é aumentar esse número para 90% até 2020, disse Jennie Peng, analista e especialista na indústria da água, no escritório de Pequim da Frost & Sullivan, empresa de consultoria sediada em San Antonio.


Existem muitas razões para a China querer uma indústria de dessalinização local, sendo que a menor delas não é a água doce local. Espera-se que a demanda por água na China cresça 63% até 2030 – mais que em qualquer outro lugar do planeta, segundo a Asia Water Project, uma organização de informações de mercado.


O norte da China há muito tempo sofre com a falta de água, e cidades de rápido crescimento como Pequim e Tianjin voltaram-se para programas extensos de reciclagem e conservação, para atenderem às necessidades. Em Tianjin, considerada uma cidade-modelo para a conservação de água, 90% da água utilizada na indústria é reciclada, 60% do sistema de irrigação da agricultura utiliza tecnologias de economia de água, e 238 quilômetros de tubulações serpenteiam abaixo da cidade. Os apartamentos situados dentro de uma área de 26 quilômetros quadrados da cidade possuem duas torneiras, uma de água potável, e uma de água reciclada, adequada para outros usos.


A usina Beijiang, uma de duas usinas desse tipo, abastece diariamente uma periferia em crescimento com 10.000 toneladas de água dessalinizada, e tem planos de, algum dia, bombear 180.000 toneladas. Um segundo estabelecimento com capacidade de 100.000 toneladas abastece uma enorme usina de produção de etileno, fora da cidade. A instalação enfrentou alguns obstáculos. A água destilada e livre de minerais "raspa" a ferrugem das tubulações da cidade em seu caminho até as torneiras, o que torna a água marrom e, além disso, alguns residentes desconfiam da água, dizendo que sua pureza significa que lhe faltam nutrientes. A usina está atendendo a ambas as reclamações, adicionando minerais à água.


Mas, alguns dizem que saciar a sede da China pode ser um efeito colateral benéfico da tentativa de atingir metas maiores. O mercado global para a tecnologia de dessalinização irá mais que quadruplicar até 2020, chegando a aproximadamente US $50 bilhões anuais, predisse em setembro a companhia de pesquisas SBI Energy _ e o aumento da escassez de água em todo o mundo parece garantir o crescimento futuro.


Além disso, as cada vez mais sofisticadas tecnologias de membranas que filtram o sal da água do mar podem ser aplicadas ao tratamento de esgotos, controle de poluição, e inúmeros outros usos de alta tecnologia. Ultrapassada de longe pelos produtores de membranas estrangeiros, que comandam pelo menos 85% do mercado, a China agora está decidida a desenvolver suas próprias tecnologias avançadas. Alguns especialistas dizem que é aí que reside o maior interesse por parte do governo. "Mais que para uso local, a ideia é desenvolver uma indústria de membranas chinesa", disse Jensen, a analista de Singapura. "Essa é fundamentalmente uma indústria de exportação, e não uma indústria criada para desenvolver uma China mais ecológica". Quaisquer que sejam suas motivações, a China já está correndo em direção a seus alvos.


Da mesma maneira que as indústrias estrangeiras correram para a China para garantirem um lugar no florescente mercado da energia eólica do país, a lista de empresas estrangeiras que mergulharam na indústria de dessalinização chinesa é longa: Hyflux de Singapura, Toray do Japão, Befesa da Espanha, Brack de Israel e ERI dos Estados Unidos, entre outras.


E, assim como os estrangeiros mudaram suas pesquisas em energia solar e produção para a China, as companhias de dessalinização estão deixando a sede para trás. A companhia norueguesa Aqualyng é parceira do governo da cidade de Pequim na construção de uma usina de dessalinização em Tangshan, cidade costeira a aproximadamente 217 quilômetros a leste de Pequim, e está estudando a mudança de suas fábricas da Europa para a China.


A ERI, que é sediada em São Francisco e afirma possuir a mais avançada tecnologia da indústria da dessalinização, está mudando suas instalações de pesquisa para a China. A empresa considera também a mudança de suas fábricas para daqui a alguns anos. 


A maioria das companhias estrangeiras que atuam em território chinês formou parcerias com empresas estatais, para receber ajuda na captação de negócios e por proteção política - é preciso lembrar que o estado de direito e a proteção à propriedade intelectual são instáveis no país. 


O presidente do conselho de administração da Aqualyng, Bernt Osthus, disse que o governo de Pequim tem sido "o mais próximo possível do parceiro ideal", com os noruegueses controlando a tecnologia e os chineses fornecendo o dinheiro e o
know-how local. Ele acrescentou, no entanto, que a empresa estava considerando uma joint venture de pesquisa com um parceiro chinês. "Ao reduzirmos nossa participação nos equipamentos, formos uma parceria com uma estatal chinesa, e realocarmos nossa produção da Europa para a China, a tecnologia efetivamente se torna chinesa", disse ele. "Eu ainda sou o dono. Eu ainda sou o dono do meu pedaço do bolo. Estou apenas aumentando o tamanho desse bolo". E é um bolo muito grande.

"Há projetos de dessalinização em larga escala por toda a costa leste da China", disse o CEO da ERI, Thomas S. Rooney Jr. "Nossa empresa possui a mais avançada tecnologia de toda a indústria de dessalinização. E uma das ótimas características chinesas é que eles gostam de adotar as tecnologias mais avançadas".


"Você pode lutar contra eles ou juntar-se a eles, e nossa filosofia é de que a China provavelmente será o próximo grande mercado para a dessalinização", ele acrescentou. "Prefiro desenvolver tecnologia para a China na China, seguindo uma abordagem mais aberta, do que ficar com jogos de segredinhos”.
 
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Comentário:
Enquanto isso nós que moramos na maior bacia hidrográfica do mundo não conseguimos acesso à agua de qualidade em grande parte da cidade de Manaus.
 
Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

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