sábado, 31 de agosto de 2013

DOWNLOAD ARTIGO - SISTEMAS PETROLÍFEROS ÍGNEO-SEDIMENTARES: Autores - Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho

Distribuição dos campos de óleo e gás da Bacia do Solimões em função da proximidade da soleira inferior

Olá senhores!

Estou disponibilizando aqui um excelente artigo sobre sistemas petróliferos, o mesmo é de autoria dos Geólogos Jaime Fernandes Eiras e Joaquim Ribeiro Wanderley Filho, façam o download no link abaixo e divirtam-se!


Agradecimentos especiais à Prof. Msc. Moeme Máximo por ter disponibilizado o material

Saudações Geológicas!
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

GEOFISICA BRASIL - O primeiro passo da Ouro Preto Óleo e Gás - OPOG

Rodolfo Landim - Presidente da Ouro Preto Óleo e Gás

Cem por cento de três blocos, dois em terra e um offshore, adquiridos na 11ª Rodada de Licitações da ANP, marcam a entrada da Ouro Preto Óleo e Gás no mercado de exploração de petróleo.
Empresa brasileira, fundada em outubro de 2010, com o aporte financeiro de fundos de capital nacional, e dirigida por experientes geólogos e engenheiros brasileiros, a Ouro Preto pagou cerca de R$ 14,8 milhões de bônus e ofereceu 12.134 unidades de trabalho (UT) do Programa Exploratório Mínimo (PEM) que começa a contar a partir da assinatura dos contratos prevista para acontecer neste mês de agosto, no Rio de Janeiro.

Qualificada como Operador B pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), a Ouro Preto só pode operar blocos em águas rasas ou em terra. E dentro desse limite, arrematou por R$ 777.555 (e 122 UT de PEM) o bloco BAR-M-387, em uma área de aproximadamente 220 km2 localizada em águas rasas da Bacia de Barreirinhas, no litoral do Maranhão, na Margem Equatorial Brasileira, tornando-se vizinha de várias grandes operadoras.

"A região é análoga à costa de Gana, no litoral africano, onde foi descoberto o megacampo de Jubileé, e tem vocação para se encontrar óleo, sem descartar a possibilidade de se achar gás natural", explica Sergio Possato, diretor geral da Ouro Preto, acrescentando: "Barreirinhas tem um sistema petrolífero bem definido, com diversos poços já perfurados pela Petrobras no passado em águas muito rasas, entre 20 e 40 metros, e a expectativa é de que a rocha geradora de óleo esteja em águas profundas e que o petróleo possa ter migrado para subsuperfície de águas rasas e terra, a exemplo do modelo da Bacia Potiguar, (no litoral do Rio Grande do Norte)."
O bloco BAR-M-387 (no destaque) localizado em águas rasas da Bacia de Barreirinhas, no litoral do Maranhão, na Margem Equatorial Brasileira. (Fonte: ANP)

Com um olho no calendário da ANP e outro nos elevados custos de exploração, a empresa pretende contratar um levantamento sísmico 3D na região, propondo compartilhar com os vizinhos Petrobras, BP, OGX e BG Group as campanhas de aquisição por uma empresa única, o que ainda está em negociação. "Vamos tentar chegar até o meio do cretáceo, buscando como alvo da perfuração os turbiditos, em uma profundidade entre 3.000 e 3.500 metros abaixo do leito oceânico," salientou Possato.

Gás para termoelétricas

Dois blocos terrestres (PN-T-151 e PN-T-165) na Bacia do Parnaíba, localizada no interior do Piauí, fazem parte do outro objetivo conquistado pela estreante Ouro Preto na 11ª Rodada, sobre os quais a empresa assumiu o compromisso de desembolsar um pouco mais de R$ 14 milhões de bônus de assinatura e realizar 12.012 unidades de trabalho no PEM. Nos blocos terrestres, os estudos da Ouro Preto indicam que a região tem grande vocação para descobertas de gás natural e até conta com algum estímulo do governo para ser usado como matéria prima em usinas termoelétricas.

"Vimos que a Bacia do Parnaíba já é uma produtora de gás e por ela passam linhões (linhas de transmissão do Sistema Elétrico Brasileiro) de 500 kV pelos nossos blocos", destacou Possato, animado com a possibilidade de fornecer gás natural para usinas de geração térmica a gás, sem descartar a possibilidade futura de investir também na construção de uma usina própria, abrindo mais um braço de negócios para a Ouro Preto.

Farm-in e Farm-out

Antes de perfurar um poço, entretanto, o primeiro passo para gerar prospectos é contratar o levantamento sísmico 2D e ampliar o conhecimento regional daquela área. Os blocos não são pequenos: têm cerca de 3,6 mil km2 cada e estão bem distantes um do outro, o que torna a logística da região bastante complicada.

"Para reduzir custos, o ideal para nós seria se uma empresa de aquisição de dados (EAD) fizesse um levantamento especulativo na região e oferecesse os dados a todos os interessados naquela bacia", calcula Possato, pensando em possíveis parceiros como Petra, Galp, Sabre, OGX e até a Petrobras, os vizinhos exploratórios da Bacia do Parnaíba.

"Somos uma empresa enxuta que pretende crescer de forma ordenada. Desse lema não abrimos mão", afirmou Possato, acrescentando que a Ouro Preto analisa algumas possibilidades de aumento do seu portfólio com a entrada de sócios em uma fração de suas concessões e também seu próprio ingresso em blocos operados por outras companhias, em movimentos conhecidos por farm-out e farm-in.

Geocientistas

A diretoria da OPOG é formada por profissionais altamente experientes. O presidente Rodolfo Landim, com origem profissional no E&P, foi técnico de Engenharia de Reservatórios da Petrobras e conhece bem estes campos de terra e águas rasas. O diretor-geral Sérgio Possato é geofísico formado na Petrobras, onde trabalhou muitos anos na Bacia de Campos e já foi superintendente da ANP. O diretor de E&P Edmundo Marques, também ex-Petrobras, começou na Bahia, passou pela sede no Rio de Janeiro e também traz no currículo experiência anterior na Margem Equatorial. O diretor de Serviços Marcos Leme é especialista em TI. Ao todo, somando as áreas técnica e de apoio, a Ouro Preto conta atualmente com 25 profissionais.

A empresa tem quatro anos para explorar as áreas terrestres e cinco para estudar a área offshore. De início a Ouro Preto terá que ampliar seu quadro de geocientistas, contratando seis técnicos geofísicos para fiscalizar o trabalho das empresas de aquisição nas campanhas sísmicas. Também serão recrutados engenheiros de segurança do trabalho para fiscalizar as equipes sísmicas terrestres, engenheiros de reservatório e engenheiros de produção. Posteriormente, quando os dados forem entregues, mais geocientistas serão requisitados para processar e interpretar esses dados.

Sergio Possato acredita que nos próximos anos, as empresas que arremataram blocos na 11ª Rodada promoverão uma geração de empregos bem grande. "Hoje na atividade de geologia para petróleo, aqueles que estão saindo das universidades terão pleno emprego", prevê.
Texto extraído de: 
Em 09/08/2013
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Comentários:
Excelente noticia, após a OGX e HRT anunciarem desenvestimento é muito bom saber que outra empresa nacional pretende prospectar óleo no nosso território.
A mineração é assim mesmo, investimento de risco e busca frenetica por bons resultados, desejo sucesso à OPOG

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