terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

ONU alerta para aumento do lixo eletrônico em emergentes

GENEBRA - Países em desenvolvimento, como o Brasil, vão se defrontar com montanhas de lixo eletrônico perigoso (originários de velhos e dilapidados computadores, celulares, impressoras, TV, brinquedos etc.) e enfrentar graves problemas ambientais e de saúde, se não melhorarem a coleta e a reciclagem desse material.

O alerta é do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma), que prevê um aumento vertiginoso da venda de equipamentos eletrônicos nos próximos dez anos na China, Índia, América Latina e África. Com isso, somente a quantidade de lixo eletrônico procedente de computadores velhos deve aumentar 500% na Índia e de 200% a 400% na China e na África do Sul, em relação a 2007. O lixo a partir de TVs e refrigeradores usados deve duplicar na China e na Índia.


Atualmente, o Brasil já produz a maior quantidade de e-lixo vindo de computadores pessoais entre 11 países em desenvolvimento examinados: meio quilo per capita por ano. A ONU calculou a produção desse lixo dividindo o estoque de computadores por uma média de uso de cinco anos. O país fica em terceiro na produção de lixo de TV, atrás de México e China.


Globalmente, a geração de lixo eletrônico é estimada em 40 milhões de toneladas por ano. Em boa parte dos países em desenvolvimento, os antigos computadores, impressoras, telefones celulares, câmeras fotográficas, aparelhos de música, refrigeradores, brinquedos e televisores são incinerados em quintais por recicladores na busca dos metais valiosos sem levar em conta os perigos para a saúde, a começar pela China. Pequim já produz 2,3 milhões de toneladas em seu território, só atrás dos Estados Unidos, com 3 milhões de toneladas. Além disso, é um enorme depósito desse tipo de lixo para países desenvolvidos.

A exposição aos tóxicos químicos do " e-lixo " , incluindo mercúrio, pode causar danos ao cérebro e sistema nervoso, afetando rins e fígado e deformações nos pássaros, segundo especialistas.


(Assis Moreira Valor)

Extraído de: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/02/23/onu-alerta-para-aumento-do-lixo-eletronico-em-emergentes-915917698.asp

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Comentario do Professor:
A pergunta é: O que fazer? Sugiro que comecemos a mudar nossos habitos de consumo, será que é necessário comprar um telefone eelular novo todo mes?

Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Governo busca retomar áreas de mineração não desenvolvidas

Como diria o Pedro Bial, estamos de voltaaaaa....

Bom, essa semana retornei aos trabalhos como professor, agora apenas em uma Instituição (Uninorte), meu ciclo na outra instituição que trabalhava acabou, a tempos nao me sentia estimulado a fazer nada de novo, e a falta de estrutura era irritante, contudo, a vida continua e espero ficar mais presente no blog.

O post abaixo trata de uma questao bastante importante no setor mineral, quantas vezes deixamos de executar uma atividade porque a área já se encontra requerida....

Vamos la Ministro, abaixo a especulação mineral, chega de áreas ociosas, gerando apenas as taxas anuais

Prof. Elias Santos Junior
Manaus, Amazonas, Brasil
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DENISE LUNA - REUTERS

RIO DE JANEIRO - O governo está buscando uma brecha na legislação para obrigar os atuais donos de licenças minerárias de áreas ainda não desenvolvidas a iniciar a lavra em curto espaço de tempo ou devolvê-las, informou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

"Se encontrar uma brecha na lei para pegar quem tem licença e não lavrou, vamos obrigar a devolver, como acontece na indústria do petróleo", disse Lobão à Reuters referindo-se ao regime de concessão vigente do setor de petróleo que estabelece prazos rígidos para início da exploração e produção.

"Mas não vamos rasgar contratos", ressaltou o ministro, admitindo que a Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, detém um grande número de licenças.

"Tem gente que tem 500 licenças e não faz nada, vamos acabar com isso", explicou.

Esse e outros temas integrarão o novo marco regulatório do setor de mineração do Brasil, que foi desmembrado da discussão sobre aumento de royalties "que irá prosseguir nos ministérios da Fazenda e Minas e Energia", segundo Lobão, "mas sem tanta pressa".

"Aumento de tarifa é importante, mas temos que fazer isso com segurança. Mas como não temos consenso entre Fazenda, Minas e Energia e Indústria de modo geral, deixamos pra depois."

O ministro deixará o cargo entre o final de março e começo de abril para concorrer ao Senado.

"O marco não tem que ter a mesma pressa que eu", disse, indicando que a tramitação das propostas de mudanças pode demorar ainda vários meses.

Segundo o Lobão, o governo arrecadará recursos nos leilões que serão promovidos e que também, a exemplo da indústria de petróleo, terão bônus de assinatura. Os prazos para lavra cairão de sete para três anos e as pessoas físicas não poderão mais obter licenças, apenas as pessoas jurídicas.

FERTILIZANTES

O governo vai editar uma lei própria para o segmento de fertilizantes e terá como carro chefe da revitalização do setor a estatal Petrobras, informou Lobão.

Segundo ele, Vale e Petrobras juntas estão buscando sócios para criar uma subsidiária que vai explorar a mina de potássio da Petrobras na Amazônia. (Nota do professor: A Silvinita tao falada no amazonas) 

"O Eike Batista também quer participar, ele veio pessoalmente dizer que também quer desenvolver fertilizantes no país", acrescentou Lobão.

Segundo o ministro, a Vale teria lhe informado que em um prazo de três a três anos e meio a companhia já estaria produzindo volume suficiente de fertilizantes para garantir o abastecimento do país, incluindo o que é produzido atualmente.

A companhia comprou por 3,8 bilhões de dólares os negócios de mineração e produção de fertilizantes que pertenciam à Bunge no Brasil.

Por outro lado, a Petrobras agora dispõe do volume de gás natural suficiente para a produção de fertilizantes nitrogenados, o que era um gargalo anteriormente para se elevar o volume desse tipo de adubo.

Extraído de:
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010, 16:12

O que é Coaching - Por Elias Santos Junior - Geólogo, Professor e Self-empowerment Coach

Coaching [1]   é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor ( coach ) ajuda o seu cliente ( coa...