sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

NOTICIA PETROLEO: Brasileira HRT compra grupo canadense por R$ 1,3 bi

 
A petroleira brasileira HRT Participações em Petróleo anunciou ontem ter fechado um acordo para adquirir até 100% das ações da UNX Energy Corp., uma sociedade canadense com ações listadas na Bolsa de Valores de Toronto. A UNX é uma produtora independente de petróleo e gás natural, com foco na exploração de petróleo cru no mar da Namíbia, África.


O acordo determina que as ações adquiridas serão pagas com global depositary shares (GDSs) representando ações de emissão da HRT. A relação de troca será de 1 ação de emissão da UNX para 0,5579 GDS da HRT. Cada GDS representará 0,01 ação de emissão da HRT. O valor estimado envolvido na aquisição é de R$ 1,3 bilhão.


Conforme o fato relevante divulgado pela companhia, "a operação representa uma atraente oportunidade para a HRT incrementar a sua já significativa posição de bacias subexploradas de alto potencial, existentes e novas, localizadas no mar da Namíbia, África". O comunicado diz ainda que a aquisição "garante à HRT aproximadamente 75 mil quilômetros quadrados em duas das mais promissoras fronteiras de exploração do hemisfério sul para a descoberta de campos gigantes e supergigantes de petróleo e gás".

Fonte: Redação/ Agências extraido de TN Petroleo
Data: 25/02/2011 14:28 
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Como dito no post anterior a HRT Oil & Gas caminha a passos largos para se tornar uma das grandes petroliferas das Americas.

Em minha opiniao o principal trunfo da empresa reside no capital intelectual que seus fundadores possuem sobre as bacias sedimentares brasileiras...

Aguardo ansioso pelo desenrrolar dessa historia...

Saudacoes Geologicas
Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NOTICIA PETROLEO: HRT prevê gerar dois mil empregos com a exploração de petróleo no AM



Empresa petrolífera já contratou 800 trabalhadores e promete chegar ao final do ano com mais de 2 mil, a maioria no interior do Estado.

Joubert Lima, Jornal A Critica Online 20 de Fevereiro de 2011

Primeira sonda está em fase final de montagem no município de Tefé. Poço começa a operar em junho

Primeira sonda está em fase final de montagem no município de Tefé. Poço começa a operar em junho (Foto: Divulgação)

Até o final desse mês – a HRT Oil & Gas, empresa petrolífera que vai explorar petróleo nos municípios de Tefé, Carauari e Coari – começará a perfuração do primeiro poço. Em fase pré-operacional, a empresa já investiu cerca de R$ 50 milhões e contratou aproximadamente 800 pessoas só para começar a operação. Até o final deste ano, a empresa estará operando com mais de dois mil funcionários, a maioria no interior.

Para dar suporte à perfuração do primeiro poço em Tefé, a HRT contratou 600 pessoas no município. Praticamente todo o pessoal de campo, de geofísica, preparação de base, topografia, montagem, transporte fluvial, apoio logístico, segurança de trabalho, entre outras áreas, foi contratado no próprio município.

A petroleira está fechando acordos com o Governo do Estado para capacitar trabalhadores de Tefé, por meio do Cetam e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). A ideia do presidente da empresa, Márcio Rocha Mello, é manter a política de prioridade à mão-de-obra local. Mesmo os funcionários de qualificação mais específica, como os engenheiros, foram contratados em Belém, sendo que a maioria é de ex-funcionários da Petrobras.

Produção
O primeiro poço da HRT deve começar a produzir em junho, ainda em teste de longa duração. “Acreditamos que naquela reserva há 800 milhões de barris. Na bacia do Solimões, sempre há 60% de óleo e 40% de gás, ou 60% de gás e 40% de óleo”, disse Rocha Mello. A produtividade esperada em Tefé é maior que a das reservas de Urucu, em Coari, algo em torno de 2,5 mil barris por dia, segundo as estimativas. E esse será apenas o primeiro poço. A empresa planeja perfurar 12 este ano, e 24 em 2012. Oito perfurações deste ano já estão licenciadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

Beneficiamento local
O processamento do petróleo e do gás retirados de Tefé e Carauari pela HRT será feito nos próprios municípios. Há planos para produção de fertilizantes - amônia, ureia e metanol - a partir do gás natural em Tefé. Um dos fatores que concorrem para isso é a própria precariedade das vias de transporte no interior. “Na Amazônia, se tem que fazer qualquer coisa que envolva transporte, significa custo, tempo e muito dinheiro. O ideal é que se consiga fazer todo o beneficiamento no local”, comentou Rocha Lima.

Outra possível utilização para o gás natural é a geração de eletricidade. O empresário cogita a possibilidade de construir pelo menos uma termelétrica de grande capacidade em Tefé ou Carauari. A transmissão da energia seria feita através de uma rede que passaria sobre a copa das árvores.

Uma ligação com o sistema nacional em Porto Velho permitiria à usina amazônica fornecer energia para o restante do País. Um projeto audacioso, que depende da confirmação das reservas e da produtividade previstas para a HRT.

Se todo o potencial dos poços de Tefé for confirmado, o município poderá, em poucos anos, se transformar em uma nova “Coari”, dispondo de fartos recursos oriundos dos royalties, pagamentos que a empresa exploradora deve fazer diretamente ao município onde ocorre a exploração. Se a produção nos campos de Tefé já estivesse, hoje, a todo vapor, a HRT já estaria pagando duas vezes mais royalties do que a Petrobras paga a Coari. Enquanto isso, Tefé respira esperança de que, em junho, o petróleo comece a jorrar.
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Excelente noticia, eu penso que a  HRT Oil & Gás em pouquissimo tempo irá se tornar a segunda maior petrolifera do Brasil, não falta ousadia para isso.

Na matéria nao consta como se cadastrar para a ocupação dessas vagas, porem vou tentar saber como proceder e colocar aqui no blog.

Fica evidente a necessidade de qualificação de mão de obra, por isso aqueles que cursam as áreas de Geologia, Engenharias e Tecnologia em Petróleo e Gás ja largam na frente.

Vamos ocupar esse espaço e seja bem vinda HRT Oil & Gás.

Saudações Geológicas,
Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

domingo, 20 de fevereiro de 2011

NOTICIA AMBIENTE: Extração de areia está destruindo praia de comunidade no interior do Amazonas

Atividade, que havia sido autorizada pelo Ipaam, foi suspensa. Processo de licenciamento está rodeado de mal-entendidos

Manaus, 18 de Fevereiro de 2011

Elaíze Farias - Jornal A Critica on line

A comunidade Açutuba, no município de Iranduba (a 27,07 quilômetros de Manaus), já perdeu grandes extensões de praia desde que a extração de areia foi retomada na área, no início deste ano.

Até a semana passada, uma grande carga foi retirada da praia da comunidade, deixando “crateras” na área.
O processo de licenciamento ambiental e minerário da atividade, contudo, está rodeado de informações desencontradas.

Preocupados com a grande quantidade de embarcações e dragas identificados em janeiro passado, moradores denunciaram o caso ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), mas foram surpreendidos com a informação de que a empresa Mosaico Engenharia e Comércio Ltda teria autorização para extrair 745 mil e 500 metros cúbicos de areia de uma área de 4,97 hectares.

A empresa Mosaico, detentora dos licenciamentos, afirma que não foi ela a responsável pela extração de areia denunciada pelos moradores de Açutuba.

A Mosaico é a empresa responsável pela execução da obra de urbanização e revitalização do Complexo da Ponta Negra. A areia extraída teria como destino justamente esta obra.

Já a assessoria de imprensa do Ipaam informou que a Mosaico possuía, de fato, os licenciamentos desde o dia 20 de janeiro, mas que eles foram suspensos no último dia 8.

O Ipaam, segundo a assessoria,  “reanalisou o caso e recomendou à empresa outra alternativa de exploração de areia, onde não ocorra grandes impactos ambientais e comunitários e tenha justificativa locacional e econômica”.

Segundo o Ipaam, vistoria feita na área da extração identificou a presença de equipamentos da Mosaico a 150 metros da divisa de Iranduba, nas proximidades da praia de Açutuba, a cinco quilômetros do Parque Nacional de Anavilhanas.

Devido aos impactos na praia, a licença foi suspensa.

Negativa
Procurado pela reportagem do acritica.com, o proprietário da Mosaico, Jorge Sotto, negou que sua empresa estava efetuando a extração na praia.

Sotto afirmou que “abortou” a atividade e que pediu um novo licenciamento, já autorizado pelo Ipaam, desta vez no município de Iranduba.

A assessoria do Ipaam disse que a nova licença, expedida no último dia 11, refere-se a uma área no centro do rio Solimões, longe da margem, para não causar impactos nas comunidades.

Confusão
A confusão em torno dos licenciamentos ambiental e minerário – este expedido pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – também envolve a área onde deveria ocorrer a lavra.

No licenciamento anterior a Mosaico é autorizada a fazer a extração no leito do rio Negro, em Manaus.

No entanto, a comunidade Açutuba faz parte da jurisdição de Iranduba. Sem falar no fato de que a extração estava ocorrendo em plena praia, e não no leito.

Um morador de Açutuba, que pediu para não ter seu nome identificado, explicou que “o roubo de areia” acontece há muito tempo na comunidade.

“Na semana passada, o Policiamento Ambiental apareceu lá, após denúncias, mas quando estava fazendo a apreensão, o Ipaam disse que tudo era legal e ainda autorizou que a carga de areia, que era grande, fosse levada”, afirmou o morador.
Segundo ele, as embarcações seguiram para o Parque de Anavilhanas, para continuar a retirada de areia.

A assessoria de imprensa do Ipaam informou que a suspensão do licenciamento no rio Negro também se aplica ao entorno de Anavilhas e que, se a empresa está realizando a extração, isto ocorre ilegalmente.

 Extração de areia realizada por empresa autorizada pelo IPAAM causou sérios danos ambientais em praia de Iranduba (Divulgação)

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O Instituto de Protecao Ambiental do Amazonas parece marido traido, sempre fica sabendo por ultimo o que esta acontecendo!

Desde o processo de licitacao para o fornecimento de areia as coisas nao estavam claras, o que nao me deixa surpreso pois isso sempre acontece no estado do Amazonas.

O que me surpreende é o fato de o IPAAM toda vez que é questionado responde que licenciou mas está revisando ou suspendeu o licenciamento!

A proposito se o licenciamento era em Manaus a Semmas deveria ter se pronunciado tambem....

Saudacoes Geologicas

Professor Elias Santos Junior - Geologo

Manaus - Amazonas - Brasil


sábado, 19 de fevereiro de 2011

EVENTO: EVENTOS EXTREMOS: FENÔMENOS NATURAIS OU CONSEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES HUMANAS?


Seis estados duramente atingidos por estes fenômenos, no Rio de Janeiro: Angra dos Reis, Nova Friburgo, Teresópolis, Itaipava e Petrópolis; em Santa Catarina: Blumenau, Itajaí e região; em São Paulo: Atibaia, Franco da Rocha e a própria Capital, Pernambuco e Alagoas, onde as cheias de agosto de 2010 que destruíram cidades e as estiagens no Rio Grande do sul devastando a agricultura local.

A ABAS - Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, em parceria com a ABRH – Associação Brasileira de Recursos Hídricos, com a ABGE – Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental e com a ABMS – Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica promove a Mesa Redonda “EVENTOS EXTREMOS: FENÔMENO NATURAIS OU CONSEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES HUMANAS ?”  no dia 28 de fevereiro de 2011, na cidade de São Paulo – SP.

De forma inédita, este assunto será abordado em todos seus aspectos, por especialistas das áreas de Hidrologia, Geologia e Engenharia Geotécnica.

Cada vez mais freqüentes no Brasil, os eventos extremos estão em pauta em todas as discussões. É certo que haverá um próximo, quando e onde são as dúvidas.

Muitas vidas estão sendo perdidas ano a ano, ações paliativas em momentos de desespero são tomadas, muito dinheiro a disposição, mas os problemas permanecerão, pois até hoje não se trabalhou na PREVENÇÃO !

Enchentes, deslizamentos, secas / estiagens provocam a perda de centenas de vidas, mas afinal são fenômenos naturais ou reações às ações humanas e reflexos das variabilidades climáticas?

Essa Mesa Redonda objetiva discutir as causas destes fenômenos, se de fato houve aumento em suas ocorrências nos últimos anos, causa e efeitos dos problemas de planejamento urbano, respeito do homem à natureza, a responsabilidade do poder público, das entidades civis e da população.

Participe e traga sua idéia visando contribuir com esta rica discussão.

Logo após esta Mesa Redonda, teremos a Solenidade de Posse da Nova Diretoria da ABAS (Gestão 2011 / 2012), seguida de um Coquetel, conforme programação abaixo.

Data: 28 de fevereiro de 2011

Local: Auditório do Centro Brasileiro Britânico, situado na Rua Ferreira de Araujo, 741, Bairro de Pinheiros na cidade de São Paulo – SP.

PROGRAMAÇÃO
HORÁRIO
ATIVIDADE
13h30
Recepção aos participantes
14h00
Início das Atividades
Presidente: ABAS – Geólogo João Carlos Simanke de Souza
Moderador: Geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos
14h15
Palestra: ABRH – Engenheiro Mario Thadeu Leme de Barros
15h00
Palestra: ABGE – Geólogo Fernando Facciolla Kertzman
15h45
Palestra: ABMS – Engenheiro Paulo Henrique Dias
16h30
Palestra: Jornalista convidado
17h15
Debates
18h00
Cerimônia de Posse da Nova Diretoria da ABAS
18h30
Coquetel de Confraternização

INSCRIÇÕES

As inscrições são gratuitas e deverão ser efetuadas até o dia 23 de fevereiro somente através do site: www.abas.org/eventosextremos

Sujeito a disponibilidade de vagas!

INFORMAÇÕES:

Acqua Consultoria
Fone: (11) 3868-0726

PROMOÇÃO

ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
ABRH – Associação Brasileira de Recursos Hídricos
ABGE – Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental
ABMS – Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica


APOIO

APG – Associação Paulista de Geólogos


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MINERACAO: Crescem pedidos da atividade mineral no Amazonas - Portal Dez Minutos

  [ i ] Licenciamento para extração de areia tem alta de 17% nos pedidos feitos ao órgão federal. Foto: Evandro Seixas/Acervo-DA


Estado registra alta de 17% em 2010 de solicitações para de minérios usados na construção. A arrecadação, no entanto, ficou abaixo do registrado em 2009.
 
Manaus - O número de solicitações de licenças para exploração mineral no Amazonas cresceu 17,2% no ano passado, em comparação com o número de licenças solicitadas em 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Apesar do aumento nas solicitações, a arrecadação em Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) de 2010 ficou R$ 336,6 mil, abaixo do que foi alcançado em 2009.
 
No ano passado, o DNPM recebeu 95 pedidos de licenciamento, regime de exploração que permite a extração de minérios como argila, cascalho, areia e brita para emprego direto na construção civil. Em 2009 foram 81 pedidos de licenciamento.

“Em 2010 recebemos muitos pedidos de licenciamentos para o mercado de areia, que está bastante aquecido. Tiveram ainda muitos pedidos do polo cerâmico de Manacapuru e alguns requerimentos para exploração de Brita, na BR-174 (Manaus-Boa Vista), na região de Barcelos”, observa o superintendente da DNPM do Amazonas, Fernando Burgos.

No caso da permissão, que é o regime que autoriza a extração de bem mineral garimpável, como ouro e diamante, no ano passado foram registradas 11 solicitações, sendo que apenas uma recebeu autorização. Em 2009 foram requeridas duas permissões, mas o departamento registrou seis autorizações, referentes a pedidos do ano anterior.

Extração
Em 2010 foram protocolados sete registros de extração, regime que enquadra a exploração de minerais para uso na construção civil, realizada por órgãos de administração direta e autárquica da União, Estados e municípios.

“Este tipo de autorização é concedida para a exploração de minérios para aplicação direta na construção, a fim de diminuir os custos de obras públicas. Mas uma das condições é que o mineral explorado não pode ser vendido, tem que ser aplicado integralmente nas obras públicas”, explica Burgos. Em 2009 o DNPM registrou 26 requerimentos deste tipo.

No âmbito das Autorizações de pesquisa, foram 334 pedidos no ano passado, contra 330 do ano anterior. Este regime permite que o solicitante realize pesquisas geológicas em determinada área, para verificar a incidência de minerais para exploração. A licença é válida de 2 a 3 anos e pode ser prorrogada por igual período.

Segundo o superintendente, de todas as pesquisas registradas, apenas de 5% a 10% acabam revertidas em exploração. “Às vezes você tem a ocorrência, mas pode não ter o volume ou a localização adequados para se iniciar uma exploração. Ou mesmo, tem tudo isso, mas o custo de exploração não compensa”.

Minérios Nobres
De acordo com o superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Marco Antônio Oliveira, o interior do Estado tem forte potencial para exploração de minérios como o nióbio, usado na composição do aço e tantalita, que tem aplicação na indústria de telefonia celular, calcário e argila vermelha, estes empregados na construção civil.

O Amazonas possui atualmente a maior produção nacional de cassiterita, minério utilizado na fabricação de estanho, que é explorado pela empresa wMinsur S.A na Mina de Pitinga, no município de Presidente Figueiredo (situada a 300 quilômetros ao norte de Manaus).

Segundo o superintende, a mina ainda tem grande potencial de exploração, inclusive para a extração de outros minérios. “Lá existe o que é conhecido como terras raras. Estes minerais são superestratégicos atualmente. Eles são utilizados na produção de produtos eletroeletrônicos de ponta e carros híbridos e importamos todo este minério da China. Mas como agora a China está reduzindo as exportações destes elementos, para abastecer seu mercado interno, os preços estão altos”, observa.

De acordo com Marco Antônio, a grande dificuldade de explorar este tipo de mineral é a necessidade do  beneficiamento no local da extração, operação com custos elevados e que necessita de grande capacidade de geração de energia. Toda a cassiterita explorada em Pitinga é beneficiada no interior de São Paulo.

Para o prefeito de Presidente Figueiredo, Fernando Vieira, é preciso que as empresas se comprometam em trazer tecnologia para a região, ao invés de apenas explorar o minério. Com isso, seria possível viabilizar estruturas para que este beneficiamento fosse feito aqui. “Nós temos a riqueza e não sabemos como explorar.

Estes minerais são importantíssimos para o mundo, mas precisamos ter tecnologia para desenvolver. Quem ganha atualmente com o beneficiamento destes minérios é o Sul e,  viabilizando isso, conseguiríamos gerar emprego e conhecimento”, afirma.

Arrecadação
No ano passado o DNPM arrecadou R$ 2,8 milhões referentes à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). O valor foi 10% menor que o obtido no ano anterior, quando foram recolhidos R$ 3,1 milhões.

De acordo com Fernando Burgos, o número de licenças não influi diretamente na arrecadação do tributo, pois cada tipo de minério possui uma alíquota diferente e a maioria das licenças concedidas no Estado dizem respeito a minerais de baixo valor, como areia, argila e seixo, que têm alíquota de 2% sobre o faturamento líquido obtido.

Ainda segundo o superintendente do DNPM, a arrecadação de CFEM no Amazonas vem caindo nos últimos anos, em decorrência da reestruturação que a Empresa Mineração Taboca S.A. vem passando após sua venda para o grupo peruano Minsur S.A.

“No final do 1° quadrimestre de 2009 a empresa paralisou a sua lavra do projeto ‘rocha sã’ e passou a trabalhar apenas com resíduos minerais, o que acarretou em uma queda acentuada de sua produção mineral (cassiterita e columbita-tantalita). A Mineração Taboca é a maior mineradora em operação no Amazonas e uma das maiores do Brasil, em 2008, ano em que houve a maior a arrecadação da CFEM no Estado. Cerca de R$ 3,6 milhões, ou 84% desse valor correspondeu à Mineração Taboca. Nos dois últimos anos esse percentual vem diminuindo. Em 2009 correspondeu a 77% e, em 2010, a 55%”, explica.

O CFEM é um imposto calculado sobre o faturamento líquido do produto mineral que for vendido, sendo que 65% desta arrecadação fica com o município onde é feita a exploração, 23% vai para o Tesouro do Estado de origem e 12% para a União.
 
De acordo com a Constituição Federal, o subsolo e suas riquezas são de propriedade da União, mas a exploração deve ser autorizada pelo município onde a mineral ocorrer.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NOTICIA: ONU cobra mais ações de governos contra desastres ambientais

Em busca de soluções preventivas eficientes para a redução do risco e exposição a desastres naturais, a Assembleia Geral das Nações Unidas discute a partir de hoje (9) o assunto. A representante especial do secretário-geral da área de redução do riscos de desastres, Margareta Wahlström, disse que o assunto tem urgência devido aos últimos acontecimentos. Só no ano passado, foram registrados 373 desastres terrestres que mataram 300 mil pessoas no mundo.

As informações são da Estratégia Internacional da Organização das Nações Unidas para Redução de Desastres (cuja sigla em inglês é Unisdr). Os casos das inundações e do ciclone de categoria 5 na Austrália, assim como as consequências da chuva na região serrana do Rio de Janeiro também serão discutidas na assembleia.

"Considerando o nível da destruição causado por desastres naturais nos últimos meses, não há momento melhor para discutir os efeitos das catástrofes sobre as pessoas e os prejuízos materiais?, afirmou Margareta. "Investir na redução do risco de desastres não é mais uma opção, mas uma necessidade que deve ser abordada por todos os países."

De acordo com o Centro de Investigação sobre a Epidemiologia dos Desastres (CRED), houve 373 desastres naturais em 2010, que causaram mais de 300 mil mortos e 200 milhões de vítimas, entre feridos e os que ficaram sem lugar para morar. No total, foram gastos US$ 110 bilhões.

"É importante reconhecer a necessidade de reduzir as vulnerabilidades e os riscos de perigos, especialmente nos países em desenvolvimento?, disse Margareta. "Se o mundo não agir agora, veremos mais e mais desastres devido à urbanização desordenada e à degradação ambiental."
 
No ano passado, na lista de desastres naturais com consequências mais graves estão os terremotos no Haiti, no Chile e na China, assim como as inundações no Paquistão e na Europa, além dos incêndios florestais na Rússia, os ciclones e as tempestades tropicais na Ásia. Em maio, haverá um amplo debate sobre o assunto em Genebra, na Suíça.

Fonte: Mútua Caixa de Assistênca dos Profissionais do CREA
Ascom CREA-AM
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Comentario:
Grande parte do problema deriva da falta de compromisso por parte dos Governantes para com a populacao em risco, primeiro porque permite a ocupacao de areas improprias e em segundo lugar por nao ter planos de  monitoramento e emergencia em desastres.

Em Manaus a principal acao da Defesa Civil é colocar placas de notificacao de areas de risco, isso e apenas isso!

 Para uma cidade que se prepara para receber um evento como a Copa 2014 vejo com bastante preocupacao a falta de politicas publicas tais como: equipes medicas de emergencia, hospitais adequados, planos de emergencia, corpo de bombeiros aparelhado entre outras inumeras coisas.

Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

AMAZONIA AMBIENTAL - Movimento pede proteção para a principal cachoeira de Manaus

A Cachoeira Alta, considerada a maior e mais importante de Manaus, já perdeu mais de 80% do seu volume de água original e toda a base está ameaçada de desmoronamento.

Manaus, 01 de Fevereiro de 2011

Elaíze Farias A Critica On Line

 Cachoeira Alta, localizada no bairro Tarumã, em Manaus, que passa por um grave processo de descaracterização. (Jo Farrah )

A ong Mata Viva, formada por moradores do bairro Tarumã, na Zona Centro-Oeste, iniciou um movimento pelo tombamento da mais importante cachoeira de Manaus: a Cachoeira Alta, que há muito tempo passa por um processo de degradação.

“Não é de hoje que a Cachoeira Alta do Tarumã enfrenta processo de desfiguração cênica, poluição e ocupação do leito do igarapé. No início as pedreiras que foram desativadas, mas local ficou abandonado e começou a ser invadido”, afirma o jornalista Jó Farrah, presidente da Mata Viva e morador do Tarumã.
Segundo Farrah, a destruição da Cachoeira Alta se intensificou em 2002, quando foi realizado na área o evento de música Ecosystem 2.0, promovido pelo Greenpeace.

Nos últimos anos, a invasão de terras e a criação de novos bairros comprometeram ainda mais o local. Outro agravante são as constantes obras de dragagem e de canalização executada por empresas imobiliárias.

Conforme o jornalista, o salto da Cachoeira Alta, cuja altura é de aproximadamente 30 metros, já perdeu 80% do volume de água original e a base da cachoeira está ameaçada de desmoronamento.
“A única cachoeira desse porte só tem no município de Presidente Figueiredo”, observou.
Internet
A campanha pelo tombamento, por enquanto, está restrito às ações na internet, via redes sociais.
A ong também lançou um blog com informações sobre a Cachoeira Alta e o igarapé que passa pelo local.
A campanha pretende recolher assinaturas para que a ong envie o pleito do tombamento ao órgão responsável, seja ele da esfera estadual ou federal.

“Fizemos o lançamento na internet em dezembro do ano passado como um experimento. Queremos tornar a Cachoeira e o igarapé em objetos ambientais conhecidos no mundo inteiro”, disse.
A mobilização, neste momento, está sendo realizada por meio do sítio http://aguabrancaonline.blogspot.com

Corredor
Um instrumento legal que poderia proteger a Cachoeira Alta seria o Corredor Ecológico das Cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã, criado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas).

No entanto, conforme Jó Farrah, o Corredor “não passou do papel”. “Já faz mais de um ano que ele foi criado e nada aconteceu. Enquanto isso, a desfiguração e a ocupação irregular das áreas vizinhas às cachoeiras continuam”, disse.

O igarapé que passa pela Cachoeira Alta também é especial. Segundo Farrah, ele é o único igarapé “vivo de Manaus”, da nascente até a foz, em seus 10 quilômetros de extensão.

“As cachoeiras Alta e Baixa do Tarumã sempre foram cartões postais de Manaus. A Cachoeira Alta, e Manaus antes era usada para cultos afro-brasileiros. Agora tem tanto esgoto que não á fazer nada. Descaso e omissão do poder público precisam ser revistos, por isso pedimos tombamento”, disse.

A assessoria de imprensa da Semmas foi procurada e confirmou que o Corredor Ecológico foi criado ano passado.

Sobre as ações que serão efetuadas a partir de sua criação, a assessoria disse que iria acionar o responsável pelo projeto e que, tão logo tivesse a informações, iria entrar em contato com a reportagem do acritica.com.
Assim que a assessoria da Semmas se manifestar, a resposta será publicada nesta matéria.

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Excelente iniciativa da Ong Mata Nativa, a forma mais facil de recuperar areas mineradas é transforma-las em parques. Os lagos ja estao prontos falta apenas implementar a infra-estrutura basica, tais como: passarelas, trilhas, quioques, etc.

A cidade de Curitiba apresenta varios exemplos desse tipo de recuperacao, cujo o principal expoente é a Pedreira Leminsk e a Opera de Arame.

Pena que em Manaus, coracao da Amazonia as coisas sejam tao dificeis de serem implementadas, nao pela falta de carinho de seus moradores mas sim pela falta de vontade politica de seus governantes.

Parabens a ONG MATA NATIVA. Estamos com voces em mais essa luta.

Professor Elias Santos Junior.



O que é Coaching - Por Elias Santos Junior - Geólogo, Professor e Self-empowerment Coach

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