quarta-feira, 29 de abril de 2009

Rifa Do Burro

Ainda no espirito do post anterior, segue uma piada enviada pelo colega do Doutorado Rui Magno, que a proposito foi quem enviou o post anterior.

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Rifa de burro...... muito boa!!!

Aptidão!!!!!!!
Certa vez quatro meninos foram ao campo e, por 100 reais, compraram o
burro
de um velho camponês. O homem combinou entregar-lhes o animal no dia
seguinte.
Mas quando eles voltaram para levar o burro, o camponês lhes disse:
- Sinto muito, amigos, mas tenho uma má notícia. O burro morreu.
- Então devolva-nos o dinheiro!Justificar
- Não posso, já o gastei todo.
- Então, de qualquer forma, queremos o burro.
- E para que o querem? O que vão fazer com ele?
- Nós vamos rifá-lo.
- Estão loucos? Como vão rifar um burro morto?
- Obviamente, não vamos dizer a ninguém que ele está morto.
Um mês depois, o camponês se encontrou novamente com os quatro garotos
e
lhes perguntou:
- E então, o que aconteceu com o burro?
- Como lhe dissemos, o rifamos Vendemos 500 números a 2 reais cada um e arrecadamos 1.000 reais.
- E ninguém se queixou?
- Só o ganhador. Porém lhe devolvemos os 2 reais e ficou tudo resolvido.

Os quatro meninos cresceram e fundaram um banco chamado Opportunity, um
outro Banco chamado Marka, uma igreja chamada Universal e o último
tornou-se Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Por dizer a verdade

Recebi esse texto por email, e resolvi compartilhar com vocês, desconheço a autoria.

Joaquim Benedito Barbosa Gomes é o nome dele. Conhecido como Joaquim Barbosa apenas, ele é ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil desde 25 de junho de 2003, quando nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o único negro entre os atuais ministros do STF.


Joaquim Barbosa nasceu no município mineiro de Paracatu em 7 de outubro de 1954 (54 anos), noroeste de Minas Gerais.


É o primogênito de oito filhos.


Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram.


Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público.


Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.


Prestou concurso público para Procurador da República e foi aprovado.


Licenciou-se do cargo e foi estudar na França por quatro anos, tendo obtido seu Mestrado em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e seu Doutorado em Direito Público pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1993.


Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


Foi Visiting Scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York (1999 a 2000), e Visiting Scholar na Universidade da California, Los Angeles School of Law (2002 a 2003).


Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês e alemão.


O currículo do ministro do STF Joaquim Barbosa que vocês acabam de ler foi extraído da Wikipédia, mas pode ser encontrado facilmente nos arquivos dos órgãos oficiais do Estado Brasileiro.


E o que mostra esse currículo? Que o histórico de vida de Joaquim Barbosa pesa muito neste caso, porque mostra que ele, à diferença de seus pares, é alguém que chegou aonde chegou lutando contra dificuldades imensas que os outros membros do STF jamais sequer sonharam em enfrentar.


Não se quer aceitar, nesse debate – ou melhor, a mídia, a direita, o PSDB, o PFL, os Frias, os Marinho, os Civita não querem aceitar –, que Joaquim Barbosa é um estranho no ninho racialmente elitista que é o Supremo Tribunal Federal, pois esse negro filho de pedreiro do interior de Minas é apenas o terceiro ministro negro da Corte em 102 anos, conforme a Wikipédia, tendo sido precedido por Pedro Lessa (1907 a 1921) e por Hermenegildo de Barros (1919 a 1937).


E quem é o STF hoje no Brasil? Acabamos de ver recentemente nos casos Daniel Dantas, Eliana Tranchesi etc. É o que sempre foi: a porta por onde os ricos escapam de seus crimes.


Joaquim Barbosa é isolado por seus pares pelo que é: negro de origem pobre numa Corte quase que exclusivamente branca nos últimos mais de cem anos, que julga uma maioria descomunal de causas que beneficiam a elite branca e rica do país.


Sobre o que ele disse ao presidente do STF, Gilmar Mendes, apenas repercutiu o que têm dito, em ampla maioria, juízes, advogados, jornalistas, acadêmicos de toda parte do Brasil e do mundo, que o atual presidente do Supremo, com suas polêmicas midiáticas, com denúncias de grampos ilegais que não se sustentam e que ele até já reconheceu que “podem” não ter existido – depois de toda palhaçada que fez –, desserve à instituição que preside e ao próprio conceito de Justiça.


Gilmar Mendes pareceu-me ter querido “pôr o negrinho em seu lugar”, e este, altivo, enorme, colossal, respondeu-lhe, com todas as letras, que não o confundisse com “um dos capangas” do supremo presidente “em Mato Grosso”.

Falando nisso, a mídia poderia focar nesse ponto, sobre “Mato Grosso”, mas preferiu o silêncio. Esperemos...


Finalmente, esse episódio revelou-se benigno para a nação, a meu juízo, pois mostrou que ainda resta esperança para a Justiça brasileira. Enquanto houver um só que enfrente uma luta aparentemente desigual para si simplesmente para dizer o que falam quase todos, porém sem que os poucos poderosos dêem ouvidos, haverá esperança. Enquanto um resistir, resistiremos todos.


Joaquim Barbosa é um estranho no ninho do STF, entre a elite branca da nação, e está sendo combatido por isso e por simplesmente dizer a verdade em meio a um mar de hipocrisia. O Brasil inteiro sabe disso e essa talvez seja a verdade mais importante, pois dará conseqüência aos fatos, se Deus quiser.

Nota do Professor:

Não sei de quem é esse texto, porem, não tenho a intenção de enaltecer o trabalho de um ou desqualificar o de outro, o texto foi colocado com a intenção de mostrar que estamos em um processo de falência de nossas Instituições.

Em um dia é a farra das passagens aéreas, no dia anterior foi o mensalão, em Manaus quase nunca as denuncias são averiguadas, e quando são, os resultados sempre contrariam o que a população pensa.

O que fazer? Estudar!

Estude da mesma forma que o Ministro Joaquim Barbosa, e vamos lutar contra o caos instalado.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dendrofobia e aquecimento urbano


Por Isabelle Meunier (Engenheira Florestal e Professora do Departamento de Ciências Florestais da UFRPE)

Em pleno mês de Abril, início das chuvas, Recife ferve a mais de 30ºC. Se esse calor já é efeito das mudanças climáticas globais, não sabemos. Mas é certo que a nossa dendrofobia tem contribuído, e muito, para vivermos em uma cidade de clima escaldante. Do grego dendron (árvore), essa doença social alastra-se rapidamente e tem efeitos colaterais devastadores.

Apesar de tantos serviços ambientais, paisagísticos e socioculturais, uma fobia coletiva e inexplicável ameaça esses espaços. Hoje, evitam-se árvores porque elas são grandes. Vivemos em prédios de 40 andares, confiando cegamente nos cálculos estruturais que foram feitos para sustentá-los, mas tememos árvores altas, pois elas podem cair (!). Diante de um telhado sujo ou de uma calha entupida, a solução não é mais, como antes, limpá-los – mas cortar todas as árvores que contribuíram com suas folhas para essa situação. A boa e velha vassoura foi substituída pela motosserra porque, afinal, revestimentos cerâmicos e pisos intertravados não devem ser maculados pela folhas e flores de árvores.

Vivemos em uma sociedade que não encontrou uma solução segura e eficiente para os resíduos que gera , mas que não tolera folhas no chão (embora tole re a presença de crianças intoxicadas por cola nos sinais de trânsito!). Somos prisioneiros da violência urbana (humana, antes de tudo), e nos vingamos nas árvores, responsabilizando -as pelos nossos temores (árvores abrigam ladrões, na opinião de uma moradora de Boa Viagem, ao solicitar a remoção de uma castanhola da sua calçada!). Projetamos espaços nos quais a maior atração é o concreto, revestindo o solo e erguendo estranhas formas que agridem o bom gosto e a paisagem, por trás das quais poucas árvores se esgueiram, e chamamos isso de parque.

Se eu fosse médica, tentaria a celebridade caracterizando essa doença que se agrava de forma fatal. Como cidadã, espero que algum um psiquiatra social se debruce sobre a dendrofobia e busque entender suas razões e, urgentemente, encontre uma cura. Pois sem isso, nossa vida em um grande centro urbano, sem árvores, sem jardins e sem parques, será algo realmente infernal.



Extraído de http://bioterra.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A Pedra

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo. Drummond a poetizou.
Já, David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento. PENSE NISSO!



obs 1 Nao sei o autor
obs 2 Para um Geólogo o correto seria rocha, mas resolvi nao modificar o texto.

22 de Abril - Dia da Terra


Ela deveria ser tratada com amor; Porem É assim que deixamos o Planeta Terra

Ola pessoas, hoje é o dia da Terra, pretendia escrever algo porem estou sem inspiração....

Contudo ja imaginava que o colega Geogrusoé nao deixaria a data passar em branco, entao aí vai o link deste excelente blog.

http://geocrusoe.blogspot.com/2009/04/dia-mundial-da-terra.html

Abraços e aproveitem para ler os outros posts.

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Evolução do Conhecimento



Resolvi postar esse texto apos uma aula em uma das faculdades em que leciono Geologia, onde fui questionado por uma acadêmica sobre o que aconteceria se eles tivessem se saído mal nas avaliações, eu respondi que tirariam nota baixa...ela nao satisfeita me perguntou qual seria minha ação apos as notas baixa...eu respondi que passaria e explicaria mais conteúdo, para fazermos uma nova avaliação... e finalmente ela perguntou: e o que fará para nos ajudar? eu respondi: vou procurar explicar melhor. Ela nao sentido-se satisfeita disse que eu nao ajudava em nada, que nao fazia um trabalho, que nao fazia provas de "marcar".


A partir dessa breve discussão expliquei para a turma que eu nao considero provas de multipla escolha (marcar x na resposta correta) uma avaliação interessante, pois no mercado de trabalho as coisas nao funcionam dessa maneira.


Nesta mesma noite conversei com uma ex-aluna, a qual disse que os colegas da turma me acham muito MAU, fiquei me perguntando o que é ser um professor BOM?


Eu prefiro ser um Bom professor, do que um Professor bom, explico, bom professor é aquele que consegue despertar em uma turma a vontade de aprender cada vez mais, enquanto o professor bom é aquele que não tem compromisso com o que faz, por isso distribui bondades.....


Segue o texto, de autor desconhecido, que me foi enviado pelo Geólogo Fabio Fernandes.


A Evolução


Um homem comprou um produto que custou R$ 1,58. Deu à balconista R$ 2,00 e pegou na bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Ele tentou explicar que ela tinha que dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.


Por que contar isso?


Porque nos damos conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:


Ensino de matemática em 1950:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

Ensino de matemática em 1970:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?

Ensino de matemática em 1980:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro?

Ensino de matemática em 1990:

Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:


( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00


Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?

( )Sim ( )Não


Ensino de matemática em 2009:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você consegue ler coloque um X no R$ 20,00.

( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00


Se isso for bondade.....eu quero é continuar sendo MAU...

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Esse post foi escrito em 21/04/09, porem todo o semestre me deparo com alunos do tipo da que queria facilidades, sempre que isso acontece peço que leiam o texto acima.


Saudações Geológicas

Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

domingo, 19 de abril de 2009

Tese de Guerdjef

Domingo chuvoso em Manaus, saí de casa pensando "hoje nao é dia de estudar....hj é dia de ficar com a familia, de descançar o corpo e a mente", e depois de assistir 6 horas de aula no Doutorado, chegando em casa resolvi postar esse texto que recebi do amigo Advogado Andre Fernandes.

Tese de Guerdjef

Tese de um pensador russo chamado Guerdjef, que no início do século passado já falava em auto-conhecimento e na importância de se saber viver.

Dizia ele: "Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que, realmente vale como principal".

Assim sendo, ele traçou 20 regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.

Dizem os "experts" em comportamento que, quem já consegue assimilar 10 delas, com certeza aprendeu a viver com qualidade interna. Ei-las:

1) Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. Repita essas pausas na vida diária e pense em você, analisando suas atitudes.

2) Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou. Querer agradar a todos é um desgaste enorme.

3) Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.

4) Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.

5) Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, tudo anda sem a sua atuação, a não ser você mesmo.

6) Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.

7) Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.

8) Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.

9) Tente descobrir o prazer de fatos cotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem também achar que é o máximo a se conseguir na vida.

10) Evite se envolver na ansiedade e tensão alheias enquanto há ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.

11) Família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.

12) Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.

13) É preciso ter sempre alguém em que se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros. Não adianta estar mais longe.

14) Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância sutil de uma saída discreta.

15) Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.

16) Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo ... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.

17) A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.

18) Uma hora de intenso prazer substitui com folga 3 horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.

19) Não abandone suas 3 grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé!

20) E entenda de uma vez por todas, definitiva e conclusivamente: Você é o que se fizer ser!

Entao caros colegas, tudo na vida demanda uma certa dose de esforço

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Evolucionismo e criacionismo no século 21


Ola, em minhas aulas de Paleontologia uma questao recorrente se refere a origem da vida, e por mais que eu evite entrar nessa discussão, sempre sou questionado sobre o que penso sobre o tema, em quase todas as vezes sou tachado de ateu.


É comum ouvir a seguinte coisa "eu faço Biologia mas nao acredito em nada disso", ou "Os cientistas nao me convencem, eu acredito é na Biblia, que foi escrita por Deus".


Como nao sou de fugir das discussoes faço às vezes o papel de advogado do Diabo (nossa, esse termo ficou meio estranho aqui hehehe) perguntando quais as origens da Biblia, quem a escreveu, quantas traduções foram feitas, e finalmente apelo para a Idade Média onde a Biblia era usada como desculpa para exterminar os inimigos da igreja sob a acusação de heresia.


No fim, sempre me divirto com a falta de senso critico das pessoas, em conseguir separar o que é Ciência e experimentação cientifica de dogmas religiosos. E a pergunta sempre fica no ar, será que nosso professor é Ateu?

Para mostrar que essa discussao ainda vai longe, transcrevo abaixo o artigo da Revista Ciencia Hoje.

Evolucionismo e criacionismo no século 21
Credibilidade da teoria da evolução biológica é baixa entre universitários brasileiros, mostra artigo
http://cienciahoje.uol.com.br/137774



Embora o evolucionismo darwiniano, que está completando 150 anos, seja tido como uma das mais relevantes teorias da história da ciência, organizações de cunho religioso vêm tentando incluir no currículo escolar a concepção criacionista – descrita na Bíblia – da origem da Terra e da vida. Esse movimento está presente em vários países, inclusive no Brasil, onde, mesmo entre estudantes universitários, a credibilidade da teoria da evolução biológica, e mesmo de outras realizações científicas, ainda é baixa. Foi o que revelou uma pesquisa realizada com alunos da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná.


A ideia da evolução biológica provocou uma mudança radical na maneira como enxergamos a natureza e a nós mesmos. Após o surgimento dessa ideia, a semelhança entre espécies distintas passou a ser explicada pelo fato de compartilharem ancestrais em comum. Da mesma forma, a diversidade genética dentro de uma espécie deixou de ser vista como um ‘defeito de fabricação’, tornando-se a matéria-prima da evolução. E, sobretudo, a evolução de caracteres adaptativos – desde a melanina que determina a cor da nossa pele até a visão aguçada de uma águia – começou a ser interpretada como fruto da sobrevivência e da reprodução diferencial de indivíduos geneticamente distintos.


Entretanto, no momento em que se comemoram os 150 anos da publicação do livro A origem das espécies, do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), um dos autores da teoria da evolução das espécies pela seleção natural, o debate criacionismo versus evolucionismo parece não ter arrefecido. Na verdade, em diferentes países (em especial os EUA), um movimento de cunho fortemente religioso tem, nos últimos anos, tentado impor ao sistema público de ensino uma visão religiosa da origem e evolução da vida.


De modo simplificado, podemos dizer que esse movimento criacionista envolve grupos religiosos radicais que rejeitam a teoria da evolução biológica em favor de um criador sobrenatural, tendo a Bíblia como única fonte de indícios para explicar essa concepção. Entretanto, é preciso destacar que a rejeição à evolução biológica pode partir de grupos que não têm, necessariamente, uma base cristã – como o Hare Krishna.


Nesse cenário, destaca-se o papel de algumas organizações criacionistas norte-americanas, como o Instituto para a Pesquisa da Criação (The Institute for Creation Research – ICR) e o Centro para Ciências e Cultura do Instituto Discovery (Discovery Institute’s Center for Science and Culture). Essas instituições pronunciam-se de forma mais incisiva, muitas vezes trazendo à mídia questões polêmicas, como a de que a evolução é uma teoria em crise inclusive na comunidade científica, ou a de que ela carece de provas experimentais, ou a de que os próprios evolucionistas não chegam a um consenso sobre a evolução.


Por esse caminho ardiloso, tentam justificar o ensino de outras teorias, além da evolução biológica, como forma de incentivar o debate e o senso crítico dos alunos. Com essa estratégia, os criacionistas têm conseguido avanços significativos dentro do sistema público de ensino em alguns estados daquele país.


Formação inadequada e desconhecimento da lei

Esse sucesso pode ser creditado, ao menos em parte, a alguns fatores intimamente relacionados. Um deles é a formação insuficiente ou inadequada de muitos professores a respeito da teoria evolutiva (muitos não compreendem o que significa ‘teoria científica’, ou seja, não sabem como a ciência é feita). Outro é o desconhecimento das questões legais referentes ao ensino do criacionismo nas escolas públicas dos Estados Unidos (os professores tornam-se, assim, vulneráveis às pressões de pais, estudantes, diretores de escolas e comitês de ensino). Por fim, e não menos importante, as próprias convicções religiosas de alguns professores os levam a ser criacionistas.


Seguindo essa estratégia e liderados pelo professor de direito Philip Johnson, da Universidade de Berkeley, os criacionistas norte-americanos fundaram, no início dos anos 1990, um movimento denominado Desenho Inteligente (ID, de Intelligent Design). O principal objetivo desse movimento é dar uma roupagem científica a seus argumentos, para transformar o criacionismo em uma teoria respeitável e, de preferência, no meio desse processo, desacreditar a teoria da evolução. Eles esperam, desse modo, criar um sentimento geral de que o criacionismo merece o mesmo tratamento do evolucionismo, inclusive no sistema público de ensino.


Pode-se dizer que o maior êxito dos criacionistas norte-americanos não tem sido obtido dentro dos Estados Unidos, mas sim na repercussão do movimento mundo afora, influenciando outros países, inclusive o Brasil. Uma pesquisa realizada em 34 países e publicada em agosto de 2006 pela revista cientifica Science mostra que, na Islândia, na Dinamarca, na Suécia e na França, mais de 80% dos adultos aceitam como verdadeira a teoria da evolução, percentual que fica em 78% no Japão.


Nos Estados Unidos, porém, somente cerca de 40% dos adultos acham essa teoria válida – os outros 60% não têm certeza sobre sua veracidade ou acreditam que é falsa. Já em países como Turquia, Bulgária, Grécia, Romênia, Áustria, Polônia, Suíça e outros, mais de 40% da população acham que a teoria da evolução é falsa ou não têm certeza sobre sua validade. O debate criacionismo/evolução, portanto, é complexo e parece estar longe de um fim. A discussão, porém, é absolutamente necessária, já que pode determinar o futuro educacional de nossa própria sociedade.


Rogério F. de Souza

Marcelo de Carvalho

Departamento de Biologia Geral,

Centro de Ciências Biológicas,

Universidade Estadual de Londrina (UEL)


Tiemi Matsuo

Departamento de Estatística e Matemática Aplicada,

Centro de Ciências Exatas, UEL


Dimas A. M. Zaia

Departamento de Química (Laboratório de Química Prebiótica),

Centro de Ciências Exatas, UEL

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Essa discussão irá durar até o fim da humanidade

Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

quarta-feira, 15 de abril de 2009

XI Simpósio de Geologia da Amazônia

Ola, depois de um longo e tenebroso invernos estamos de volta ao blog....

Esse ano teremos em Manaus o XI Simpósio de Geologia da Amazôni, onde serao discutidos varios assuntos relacionados às Geociencias na Regiao Norte do Brasil. Abaixo segue o link e maiores informações.

Professor Elias Santos Junior

http://www.11sga.ufam.edu.br/

Simposio de Geologia da Amazonia

A Sociedade Brasileira de Geologia – Núcleo Norte (SBG-NO) e instituições parceiras promovem o XI SIMPÓSIO DE GEOLOGIA DA AMAZÔNIA – XI SGA, a ser realizado na cidade de Manaus/AM, no período de 02 a 05 de agosto de 2009 na Universidade Federal do Amazonas. O evento pretende dar continuidade aos já tradicionais Simpósios de Geologia da Amazônia, iniciados em 1982, que se consolidaram como o principal fórum de discussões e de contribuições científicas sobre as geociências na Região Amazônica.


OBJETIVOS

Aumentar a percepção da sociedade sobre a importância da ciência geológica e do setor mineral é o objetivo do XI SGA. Para isso será necessária uma discussão que transcenda o meio acadêmico e envolva todos os atores e processos sociais, desde a formação profissional do geólogo até a sua participação como peça-chave para a melhoria da qualidade de vida da população.

TEMÁTICA DO SIMPÓSIO

O XI SGA terá como tema central “DESAFIOS DA MINERAÇÃO NA AMAZÔNIA” e está sendo organizado de forma a propiciar, além da tradicional apresentação de trabalhos acadêmico-científicos, uma ampla discussão entre os diversos segmentos da economia local e regional, bem como entre os atores diretamente comprometidos com uma ciência geológica qualificada, quer acadêmica ou aplicada. Essa discussão é fundamental para a avaliação apropriada dos nossos recursos naturais, e é absolutamente necessária para a implantação de uma verdadeira indústria mineral e de óleo & gás verticalizada de serviços e produtos minerais, em harmonia com o desenvolvimento sócio-ambiental da população amazônica.

O que é Coaching - Por Elias Santos Junior - Geólogo, Professor e Self-empowerment Coach

Coaching [1]   é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor ( coach ) ajuda o seu cliente ( coa...