quarta-feira, 30 de abril de 2008

REFLEXÃO: O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO


Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao Colégio, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica..
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário'.
Exige, é rude. Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas, se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!





Texto enviado pela Bióloga Luciana Pinto, professora como eu que ouve tudo isso sempre!

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

Fazer o que se gosta x Gostar do que se faz

Por Stephen Kanitz, formado em Administração de Empresas por Haward e articulista da VEJA.
Enviado pelo Geólogo Fabio Fernandes

A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.

Nenhuma empresa paga profissional para fazer o que os funcionários gostam, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia. Justamente, paga-se um salário para compensar o fato de que o trabalho é essencialmente chato.

Mesmo que você ache que gosta de algo no início de uma carreira, continuar a gostar da mesma coisa 25 anos depois não é tão fácil assim. Os gostos mudam, e aí você muda de profissão em profissão?

As coisas que eu realmente gosto de fazer, eu faço de graça, como organizar o Prêmio Bem Eficiente; ou faço quase de graça, como escrever artigos para a imprensa.

Eu duvido que os jogadores profissionais de futebol adorem acordar às 6 horas todo dia para treinar, faça sol, faça chuva. No fim de semana eles jogam bilhar, não o futebol que tanto dizem adorar.

O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral. Nós, a grande maioria dos mortais, teremos que trabalhar em algo que não necessariamente gostamos, mas que precisará ser feito. Algo que a sociedade demanda.

Toda semana recebo jovens que querem trabalhar na minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar deste capitalismo selvagem".
Nestes casos, peço para deixarem comigo seus sapatos e suas meias, e voltarem a conversar comigo em uma semana. Normalmente nunca voltam, não demora mais do que 30 minutos para a ficha cair.

É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam?"

Quem irá retirar o lixo, que pediatra e obstetra atenderá você às 2 da madrugada? Vocês acham que médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos porque gostam?

Felizmente para nós, os médicos, empresas, hospitais e entidades beneficentes que realmente ajudam os outros, estão aí para fazer o que precisa ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que precisa ser feito, do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".

Teremos então que trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressora?

A saída é aprender a gostar do que você faz, em vez de gastar anos a fio mudando de profissão até achar o que você gosta. E isto é mais fácil do que você pensa. Basta fazer o seu trabalho com esmero, um trabalho super bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão fazer seu trabalho com distinção e que o colocarão à frente dos demais.

Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isto, demoro demais, vivo brigando com quem é medíocre, reescrevo estes artigos umas 40 vezes para o desespero dos editores, sou super exigente, comigo e com os outros.

Hoje, percebo que foi este perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.

Se você não gosta do seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor na sua área, destaque-se pela sua precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado e outras portas se abrirão. Você vai começar a gostar do que faz, vai começar até a ser criativo, inventando coisa nova, e isto é um raro prazer.

Faça o seu trabalho mal feito e você estará odiando o que faz, a sua empresa, o seu patrão, os seus colegas, o seu país e a si mesmo. Esta é na minha opinião, o problema número 1 do Brasil.
Fazemos tudo mal feito, fazemos o mínimo necessário, simplesmente porque não aprendemos a gostar do que temos de fazer e não realizamos tudo bem feito, com qualidade e precisão.
***Comentario do Professor:
Siga esse conselho e será feliz :)

VOCÊ É HANDS ON? - Max Gehringer - Revista EXAME



Texto de: Max Gehringer  - Revista EXAME - recebido por email

Vi um anúncio de emprego. A vaga era de gestor de atendimento interno, nome que agora se dá à seção de serviços gerais.

E a empresa contratante exigia que os eventuais interessados possuíssem, sem contar a formação superior: liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática,fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem Hands on.

Para ofelizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía mesmo essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, isso mesmo que vc pensou... Não que esse fosse algum exemplo absolutamente fora da realidade. Pelo contrário, ele é quase o paradigma dos anúncios de emprego atuais.

A abundância de candidatos está permitindo que as empresas levantem, cada vez mais, a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da superqualificação...

Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a ... Fabiana etc e tal conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno. E que um de seus primeiros clientes fosse o Sr. Borges, gerente da contabilidade. 
    * Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
    **In a hurry!
    * Saúde.
    ** Não, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
     * E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
     ** O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
      * Não, não... Cópias normais mesmo.
   ** Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
     * Fabiana, desse jeito não vai dar!
     ** E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
     * Como assim?
   ** É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
     * Olha, neste momento, eu só preciso das três có...
     ** Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
     * Futuro? Que futuro?
    ** É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
    * Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
     ** Sei. Mas o senhor é "hands on"?
     * Hã?
     ** "Hands on"... Mão na massa.
     * Claro que sou!
    ** Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.

2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem a metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.

Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado que chegasse de repente confundiria nossa salinha do café com o auditório da Fundação Alfred Nobel. Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!

Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas Fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha noções de informática e possuía energia e criatividade. Sem mencionar que estava fazendo pós-graduação.

Só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida. Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as empresas modernas Torcem o nariz: O que é capaz de resolver, mas não de impressionar.

***comentario:
Esse texto me faz recordar de uma piada que ouvi quando fiz um curso de Permacultura (o que é isso? deixa de ser preguiçoso e vai pesquisar, te move troço senao teu sangue coalha).

Na época da corrida espacial os americanos ao chegarem ao espaço nao conseguiam fazer as anotações porque as canetas nao funcionavam sem a gravidade, comunicaram a NASA e esta contratou os maiores especialistas do mundo pra resolver tal problema, pensa pra cá, pensa pra lá, depois de muito pensar, projetar, planejar, os cientistas conseguiram desenvolver uma caneta com tinta especial que funcionava no espaço ao custo de 20 milhoes de dolares. Resolvido o problema :)

Após a guerra fria os americanos se reunem com os russos, e o pessoal da Nasa perguntou quanto eles gastaram pra resolver o mesmo problema, os russos responderam: Quase nada, o lapis era barato.Quer complicar um problema? consulte um especialista.

Resumindo, de que adianta tantas qualificações se você nao é capaz de resolver um simples problema? Pense nisso!

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

Luz da Natureza

Esse video foi enviado por um amigo, Antonio Alecrim, um empresario que me faz acreditar que esse país ainda tem jeito.

Sejam bem vindos

Bom dia a todos, resolvi criar esse espaço com o proposito de divulgar conteudos relacionados a Geologia e Meio Ambiente.
Espero que ele seja util de alguma forma aos que por aqui passarem.
Sejam bem vindos,

Saudações Geológicas.

Professor Elias Santos Junior.
Manaus - AM

O que é Coaching - Por Elias Santos Junior - Geólogo, Professor e Self-empowerment Coach

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