domingo, 30 de janeiro de 2011

NOTICIA AMBIENTAL: Americanos usam colônias microbióticas para tratar água poluída

Quinta, 27 de Janeiro de 2011.






Além de ser um processo mais natural e que utiliza pouca matéria-prima, os gastos com o sistema são de 8 a 20 vezes inferiores ao processo tradicional.

São Paulo - A empresa americana Wastewater Compliance Systems Inc. desenvolveu uma maneira eficiente e barata de aproveitar microbióticos para o tratamento de águas poluídas. Algumas colônias microbióticas são capazes de consumir os agentes poluidores de rios e lagos.

O sistema, chamado Bio-domes, também é conhecido como Poo Gloos, graças à sua aparência, que lembra um iglu. Como os pequenos seres que limpam a água precisam de condições ideais de temperatura para se desenvolverem, a empresa criou os domos de plástico concêntrico, com 1,82 metros de diâmetro e 1,5 de altura.

Dentro dessa proteção existem tubos que liberam bolhas de ar, eliminadas através de pequenos buracos no topo de sua estrutura. Esse processo puxa a água do fundo, eliminando-a pela parte de cima. Instalados em fileiras, que variam em quantidade dependendo do tamanho do lago, os domos permanecem submersos na água, com baixa pressão do ar.

Durante o percurso pelo qual a água passa dentro dos domos, as bactérias contidas na estrutura limpam a água, retirando grande parte dos contaminadores presentes nela. Os resultados obtidos no projeto piloto mostram que a redução chega a 98%, nos níveis de amônia, de 85% a 95% nos resíduos sólidos e a demanda de oxigênio de 85% a 92%.

Além de ser um processo mais natural e que utiliza pouca matéria-prima, os gastos com os Bio-domes são de oito a 20 vezes inferiores ao processo tradicional. Enquanto o projeto americano usa de US$ 150 mil a US$ 500 mil, o tratamento mecanizado tradicional custa de US$ 4 a 10 milhões.

Materia extraida daqui 
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Esta e mais uma forma de tratamento de efluentes, importante destacar que o potencial biologico da Amazonia nos coloca a frente de outras nacoes, porem precisamos ampliar as pesquisas nessa area, precisamos ampliar o numero de Doutores na regiao, precisamos fazer funcionar efetivamente o CBA em Manaus alem de criar novos centros.

Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

AMBIENTEAMAZONIA ; Tombamento do Encontro das Águas: comentários sobre uma manipulação anunciada - Por Rogelio Casado

 

PGE-AM pede anulação de tombamento do Encontro das Águas


18 de janeiro de 2011

MANAUS - Ação Ordinária acionada pela Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM) pede a anulação do Processo Administrativo de tombamento do encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Em outubro do ano passado, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu tombar o fenômeno que forma o Rio Amazonas como patrimônio cultural. (O que move a PGE a entrar tardiamente em defesa dos interesses empresariais que giram em torno da construção de um terminal portuário por uma subsidiária da VALE em detrimento de um patrimônio natural que há muito deveria ter sido tombado, não fosse a incúria com que nossos patrimônios são tratados pelo poder público?)

De acordo com publicação da Agência Estado, o procurador-geral Frânio Lima afirma que houve falhas na condução do processo de tombamento concedido pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan. Entre os problemas estaria o descumprimento de exigências, como de ampla defesa, participação pública e legalidade. (Que curioso! Não houve por parte da PGE o mesmo zelo para garantir os interesses populares contrários ao capital predador. Sabidamente a empresa construtora usou de todo tipo de expediente, e sobretudo do poder econômico, para iludir a opinião pública, abusando de procedimentos manipulatórios nas “audiências” públicas, a ponto de uma delas ter sido suspensa por liminar do Ministério Público. Dois pesos, duas medidas.)

Para a Procuradoria, seria insuficiente o tempo estipulado pelo Instituto – 15 dias – para a apresentação de defesa contrária ao tombamento pelo Governo do Estado. Alegação considera o tema de alta complexidade, não apenas pela área abrangida, mas também considerando os prejuízos econômicos que o tombamento pode causar. Segundo a decisão do Iphan, ficam protegidos os dez quilômetros contínuos do encontro das águas, além de 30 quilômetros quadrados do entorno. (Prejuízos para quem cara-pálida? O desenvolvimento que prescinde da proteção de nossos bens naturais é falacioso, como o tem demonstrado as vozes que se insurgem contra o projeto. E não me refiro aqui às manifestações do movimento SOS Encontro das Águas, cuja base é composta pela comunidade organizada do bairro Colônia Antônio Aleixo, tratados sistematicamente como neofóbicos por graduados funcionário públicos que perderam o amor pela cidade. Estes últimos são os mesmo que fecham os ouvidos para o discurso competente de uma dezena de experts sobre questões socioambientais. O desastre socioambiental anunciado por esses especialistas caracteriza a pratica de racismo ambiental, já que são as camadas mais baixas da escala social e econômica de Manaus que estão sendo ameaçadas. Pena que os operadores do direito não saibam utilizar esta noção moderna do direito ambiental - racismo ambiental - em defesa dos remanescentes das comunidades tradicionais residentes na região onde se pretende construir o terminal portuário. Vale lembrar que, na região em litígio, é lá que desovam os jaraquis, um dos pratos saborosos da culinária amazonense. Este detalhe não foi contemplado no relatório do impacto ambiental da obra, para ficar neste exemplo prosaico. Até mesmos as classes médias silenciosas coram de vergonha diante das ameaças que pairam na linha do horizonte, impotentes diante da força do capital predatório que ergue e destrói coisas belas, como dizia o poeta.)

Leia também 
Encontro das Águas do Negro e Solimões é tombado pelo IphanTombamento de Encontro das Águas não impede construção de Porto das Lajes

Ação da PGE-AM pede prazo de 120 dias para que o Estado manifeste conclusivamente sobre o assunto. Outra solicitação do órgão é a determinação judicial para realização de audiências e consultas públicas na cidade de Manaus sobre o assunto. O Encontro das Águas ocorre a poucos quilômetros da cidade de Manaus, a maior concentração habitacional da região. (O movimento SOS topa participar de quantas consultas públicas forem necessárias, desde que sejam consultas pra valer, porque até os ingleses não acreditam mais em consultas manipulatórias, como as poucas realizadas nos últimos dois anos.).

O processo foi ajuizado na Justiça Federal ontem (17). (IP)
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Comentario:
O texto acima foi extraido do blog PICICA de autoria do Dr Rogelio Casado, gosto muito desse blog pois trata as questoes de forma bastante critica porem com muita lucidez.

Tambem me causa espanto essa acao da PGE contra o tombamento do Encontro das Aguas, parece-me que todos aqueles que tem o poder de decisao estao contra os interesses da populacao e sempre a favor do capitalismo desenfreado, e veja bem eu sou capitalista...mas nao a ponto de vender os nossos maiores patrimonios.

Vamos continuar na luta!

Abracos a todos e parabens ao Rogelio pelo excelente blog!
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

PETROLEO AMAZONIA: INVESTIDORES APOSTAM NA BACIA PETROLÍFERA DO SOLIMÕES



A primeira sonda da HRT que vai perfurar a bacia do Solimões mal acabou de chegar ao Brasil e o presidente da empresa, Márcio Mello, já foi ao mercado em busca de mais duas unidades para o primeiro trimestre de 2011.

"- Até julho teremos seis sondas perfurando no Solimões - disse Mello à Reuters, elevando a previsão inicial de quatro para seis sondas na campanha dos 21 blocos que possui na bacia em plena floresta amazônica."

A primeira sonda, da canadense Tuscany, será instalada nos próximos dias no bloco 1-SOL-170, vizinho da Petrobras, no município de Tefé, depois de uma viagem de 15 dias em balsa até o meio da selva. A segunda sonda, segundo Mello, chegará em 20 dias, e as duas últimas da primeira encomenda chegam até fevereiro.

Todas as bases da empresa na região já receberam licenciamento ambiental, informou.

"- Quero que a primeira perfuração no Solimões seja feita até fevereiro, se a mãe natureza permitir - ressaltou Mello, referindo-se às fortes chuvas nesta época na região amazônica."
Místico, Mello só anda descalço pela sua empresa, "para sentir a energia da terra". E em sua sala uma imensa estrutura geológica de cristal e a luneta sempre a postos para observar as formações geológicas no mar evidenciam sua paixão pela Geologia.

Há décadas no setor e com a experiência de 24 anos na Petrobras, além de outros tantos à frente de pequenas empresas de seviços, Mello considera a pouco explorada bacia do Solimões "o maior potencial exploratório em terra do hemisfério sul", e prevê que a bacia vai se transformar na maior bacia produtora em terra do Brasil.

Segundo Mello, em Solimões é encontrado o melhor petróleo do país, "são milhões de barris de 43 a 47 API", garante.
 
E a Amazônia também não é mistério para o ex-funcionário da Petrobras. A estatal tem operações no local há anos e anunciou no final de 2010 a descoberta de indícios de petróleo e gás natural. Na Petrobras, Mello foi um árduo defensor da exploração em novas fronteiras como a Amazônia e, principalmente, do pré-sal, região que ele agora diz querer distância, pelo menos no Brasil.
 
- A HRT não aceita não ser operadora, quando o pré-sal for considerado da Petrobras, não vamos - afirmou, explicando que, pela dificuldade de competir com a estatal dentro do Brasil, a empresa aposta no pré-sal do oeste da África, onde está na Namíbia, e prospecta oportunidades em Angola.

Com a aprovação do sistema de partilha para as áreas do pré-sal, a Petrobras ganhou no final do ano passado o direito de ser operadora de todos os blocos que serão licitados na região, com uma participação garantida de 30%. Mas, segundo Mello, isso não deixará a empresa fora da próxima licitação do governo para outras áreas, sob o sistema de concessão.
 
- Qualquer leilão da ANP, a HRT está interessada, seja mar, terra, mas sendo operadora - explicou.
Além dos planos no Brasil, a HRT vai aplicar alguns dos milhões de dólares obtidos na sua abertura de capital no ano passado nas suas atividades na Namíbia.
 
Em fevereiro inicia um trabalho completo de sísmica 3D no sul da África que, segundo Mello, nunca havia sido realizado.
 
- A Namíbia é uma bacia de Santos adormecida... esse estudo vai nos permitir furar três poços em 2012  antecipou, informando que em toda a sua história a Namíbia só teve nove poços perfurados. 

Com produção mais expressiva prevista para a partir de 2014, Mello não se preocupa com surpresas no preço do petróleo nos próximos anos e prevê uma faixa entre 90-110 dólares o barril entre 2011 e 2012, "e crescente em 2013 e 2014".
 
Para ele, o setor produtivo vai sustentar esse crescimento.
Segundo maior acionista da empresa, com 7% do capital, superado apenas pelo fundo de investimentos South-Eastern Asset Management, que detém 12%, Mello quer tornar a HRT a maior empresa independente de petróleo do mundo em cinco a seis anos.
 
Para isso conta, além da sua longa experiência na Petrobras e em empresas de serviço que criou antes da HRT, com uma diretoria formada por três ex-diretores da estatal, entre eles um ex-presidente e ex-ministro, Eduardo Teixeira, e três ex-diretores da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. 

Somados a eles, mais 1.500 funcionários, incluindo 70 ex-petroleiros da Petrobras.
Para crescer a HRT vai usar até 2014 o caixa reforçado pela abertura de capital, hoje em US$ 1,5 bilhão, mas que serão acrescidos em breve por warrants de US$ 250 milhões, de acordo com Mello, que serão exercidos por acionistas. De 2010 a 2014, serão investidos US$ 2,1 bilhões.
 
- Com juros e os warrants projetamos caixa de US$ 3 bilhões nos próximos quatro anos, a companhia está capitalizada para cumprir suas obrigações - afirmou, confirmando a primeira produção da empresa para julho.

Fonte: Agencia de noticias Reuters

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ENTREVISTA: GEOLOGIA, MINERACAO E MEIO AMBIENTE NA AMAZONIA



Ola colegas amanha 9 horas (7 horas Brasilia) estarei no programa Painel de Noticias da web-radio www.voxifm.com.br conversando com os apresentadores Claudio Barbosa e George Dantas do sobre a importancia da Geologia, mineracao e meio ambiente na amazonia.

Voxi Fm

Considerada a primeira RadioWeb profissional do norte do País, transmitindo direto de Manaus, a Capital  da Amazônia, a VOXI FM(from Manaus) chega trazendo pioneirismo, visão de futuro e a forte convicção do uso de avanços tecnológicos, garantindo à emissora audiência qualificada.

Enquanto o mercado utiliza a programação das AMs e FMs para suprir suas demandas, a VOXI FM aposta em uma nova linguagem, seguindo tendências recentes do mercado mundial da música e da informação baseando-se nos interesses de seus ouvintes.

A VOXI FM aposta nas inovações tecnológicas, e usa a internet como principal ferramenta de comunicação. Trata-se de um novo conceito de radio na internet, que adota um estilo adulto contemporâneo com uma programação de alta qualidade.

Com um público altamente qualificado e exigente, a VOXI FM é sinônimo de qualidade e bom gosto musical. Afinal, trazemos música e informação na medida certa.
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Desde ja agradeco ao companheiro @GeorgeDantas pelo convite, vamo la!
Professor Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil
 

O que é Coaching - Por Elias Santos Junior - Geólogo, Professor e Self-empowerment Coach

Coaching [1]   é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor ( coach ) ajuda o seu cliente ( coa...