quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AMBIENTE: À beira da extinção em massa



Ação humana sobre a natureza poderá causar a sexta grande perda de espécies da Terra


POR JOÃO RICARDO GONÇALVES


Rio - Um dos episódios mais dramáticos da história da vida na Terra aconteceu há 65,5 milhões de anos, quando uma extinção em massa, possivelmente causada por um asteroide, acabou com 75% das espécies que viviam no planeta. Atualmente,um número cada vez maior de cientistas acredita que estamos chegando perto de mais uma grande extinção — a sexta. E alguns deles a relacionam a um fator tão perigoso quando o meteoro: a ação do homem sobre o Meio Ambiente.

Vários levantamentos têm chamado a atenção para o acelerado ritmo de perda de espécies. A revista ‘PLoS Biology’ publicou, em agosto, o resultado do Censo da Biodiversidade, mostrando que existem cerca de 8,7 milhões de espécies vivas na Terra, entre animais, plantas, fungos, protozoários e cromistas. Parece muito, mas a União para a Conservação Internacional estima a taxa de espécies extintas por ano em 30 mil.

O ritmo de perdas está, então, mil a 10 mil vezes maior do que a taxa natural. Paleontólogos e biólogos mais pessimistas dizem que o mundo pode perder 30% de suas espécies até o século que vem — em seu ápice, esta nova extinção em massa poderia fulminar os mesmos 75% das espécies atingidas no final do Período Cretáceo, no episódio que ficou famoso por acabar com os dinossauros.

Estudo publicado este ano na Revista ‘Nature’ calcula que a extinção em massa, seguindo o ritmo atual de perdas de espécies, chegará em algum momento no intervalo de 3 a 22 séculos.

Seja como for, a aceleração do ritmo de perda de espécies atual coincide com a presença e multiplicação do homem na Terra. Nos últimos 500 anos, por exemplo, das 5,5 mil espécies de mamíferos conhecidas e catalogadas por biólogos, pelo menos 80 deixaram de existir.

“Da Revolução Industrial para cá, a população mundial cresceu de 1 bilhão para 7 bilhões. A economia cresceu mais de 50 vezes. Nesse ritmo, a humanidade poderá cometer um ecocídio”, observa o doutor em Demografia e professor titular do mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, José Eustáquio Diniz Alves.

Chamado à mudança

Nem tudo, porém, é pessimismo. O grupo de cientistas responsável pelo estudo publicado na ‘Nature’ — todos de instituições americanas — afirmam que os indícios de uma nova extinção em massa podem ser um chamado para a conservação. “Ainda temos muita biota (conjunto de seres vivos de um ecossistema) da Terra para salvar. É muito importante que direcionemos recursos e legislação para a conservação de espécies se não quisermos nos tornar a espécie cuja atividade causou uma extinção em massa”, afirmou, na época da divulgação de seu estudo, Anthony Barnosky, curador do Museu de Paleontologia e professor da Universidade da Califórnia em Berkeley.

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Tudo indica que caminhamos para essa grande extinção, vejo problemas:

Extinção Paleozoica - desaparecimento dos trilobitas (eram os dominantes)
Extinção Mesozíca - desaparecimento dos dinossauros (eram os dominantes)
Extinção Atual - Nós seres humanos somos os dominantes!

Recicle seus habitos, mude suas atitudes!

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil

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