Cerca de 200 caminhões de transporte sem motorista já estão operando em minas de minério de ferro, principalmente na Austrália
Mina da Rio Tinto: companhia começará em breve a utilizar trens sem tripulação para transportar cargas para a costa e estabelecerá drones em voo em suas minas remotas
Melbourne - Minas sem mineradores?
Não exatamente. Mesmo assim, um boom tecnológico em robôs, drones, caminhões sem motorista e trens sem condutores está começando a transformar um dos setores que mais trabalho intensivo requerem do mundo, indicando a automatização da logística, das cadeias de fornecimento e do mapeamento, o que permitirá o desenvolvimento de minas em regiões antes consideradas muito perigosas ou remotas para a exploração.
Cerca de 200 caminhões de transporte sem motorista já estão operando em minas de minério de ferro, principalmente na Austrália. Enquanto isso, a gigante da mineração Rio Tinto, que financia um dos maiores programas robóticos não militares do mundo, começará em breve a utilizar trens sem tripulação para transportar cargas para a costa e estabelecerá drones em voo em suas minas remotas.
Os drones podem monitorar estoques, mapear alvos de exploração, rastrear equipamentos e, no futuro, eles poderão entregar encomendas às oficinas, conforme a Accenture – e em um esquema muito à frente daquele previsto por Jeff Bezos da Amazon.com Inc., que deseja que um dia os livros e DVDs da Amazon sejam entregues imediatamente aos clientes por helicópteros em miniatura.
“Venha e me procure mais ou menos em outubro”, disse John McGagh, diretor de inovação da Rio Tinto em Brisbane, Austrália, onde os funcionários utilizam a maior tela de toque do mundo, que admite múltiplos conteúdos, para monitorar as operações de mineração de Utah a Queensland. “Você verá drones voando pelos ares. Não falta muito para isso”.
Robôs e drones
Os avanços tecnológicos no desenvolvimento de drones e robôs ajudarão a criar as minas do futuro em lugares remotos como a Malásia, que poderão ser dirigidas a partir de salas de controle inspiradas na NASA em cidades do primeiro mundo dos EUA e da Austrália. A BHP Billiton, a maior do mundo, a Anglo American e a Rio estão entre as mineradoras que estimulam os esforços para esta corrida global de automação altamente tecnológica, apostando que os novos equipamentos ajudarão a reduzir os custos e a melhorar os retornos, além de possibilitar que elas explorem depósitos considerados até o momento muito complexos ou muito perigosos para os humanos.
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Muito interessante, gostei do tema e vocês?
Saudações Geológicas!
Manaus - Amazônia - Brasil
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