Manaus tem algo em torno de 550 antenas de telefonia móvel instaladas na cidade
Portal Amazônia, com informações da assessoria: extraido na integra daqui
MANAUS- O trabalho de retirada da antena de telefonia móvel da TIM situada na Rua Julio Verni, no Aleixo, iniciou na tarde desta segunda-feira (12), por funcionários de firmas terceirizadas responsáveis pela montagem do equipamento.
O desmonte teve início com a retirada do cabeamento elétrico que alimentava a antena e deverá ter continuidade na manhã desta terça-feira (13).
O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) vai disponibilizar guindaste e pá-carregadeira para a retirada da estrutura metálica.
A antena é a primeira estação de rádiobase a ser alvo de uma ação de desmonte, no País, depois de instalada e posta em funcionamento, por determinação de um órgão ambiental municipal.
A determinação foi do secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcelo Dutra. Segundo ele, a TIM é uma das quatro operadoras de telefonia móvel a operar em Manaus. Para ele, a empresa insiste em continuar prestando serviços ineficientes e com a cultura de que Manaus é a cidade em que primeiro se ocupa para depois se cuida em regularizar.
Manaus tem hoje algo em torno de 550 antenas de telefonia móvel instaladas na cidade. “Até hoje todas as antenas foram instaladas por questões técnicas da empresa, depois vem o poder publico. No caso dessa torre da TIM, é uma prova inequívoca do desrespeito e do desacato que eles imaginam que o povo da cidade merece.
Iniciaram a construção, demos notificação, multa, interdição, houve quebra do embargo, depois novo embargo e estipulamos multa diária de R$ 3 mil até que fizessem a retirada e nem assim respeitaram as determinações do poder público”, ressaltou Dutra.
O secretário recomendou à Câmara Municipal de Manaus (CMM) que regulamente o mercado de celulares, proibindo a venda excessiva sem a devida capacidade de atendimento operacional. “Há empresas que estão com capacidade estourada, linhas caem, ligações ficam ruins, e é preciso que haja um controle e um disciplinamento dessa atividade”, afirmou.
Marcelo Dutra destaca que hoje existe um déficit no número de antenas na cidade, em relação à quantidade de aparelhos ligados. As empresas possuem também pedências junto ao Implurb, como a ausência de certidão de informação técnica de Uso do Solo e Estudo de Impacto de Vizinhança das torres instaladas na cidade.
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