terça-feira, 20 de março de 2012

Petróleo e gás na Amazônia: O novo ‘boom’ do petróleo e do gás no Amazonas - Jornal A Critica de 19/03/2012


Como noticiado aqui no blog em inumeras ocasiões, está ocorrendo um boom na atividade de petróleo e gas no Estado do Amazonas, e como toda atividade utilizadora de recursos naturais teremos impactos positivos e negativos vinculados a esse processo.

No dia 19 de março de 2012 o Jornal A Critica publicou em um caderno especial a série de reportagens abaixo, bem interessante a leitura.

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil


O novo ‘boom’ do petróleo e do gás no Amazonas | Especiais | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Descoberta de óleo sentida nas ruas de Tefé no Amazonas | Especiais | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Petróleo e gás na Amazônia: entre o trauma e a esperança | Especiais | Acritica.com - Manaus - Amazonas

'Filhos do petróleo' nascem no interior da Amazônia | Especiais | Acritica.com - Manaus - Amazonas

Petrolíferas pagam 22% de todo o ICMS do Amazonas | Especiais | Acritica.com - Manaus - Amazonas

NOTICIA MINERAÇÃO: Itaoeste negocia parceria em minério tálio

Por Vanessa Dezem e Ivo Ribeiro, Valor Econômico extraído de: http://www.olacyrmoraes.com.br

 
"Vejo a chance de fazer em mineração um 'replay' do que fiz na soja" Olacyr de Moraes

O empresário Olacyr de Moraes, às vésperas de completar 81 anos, aposta na mineração como uma nova frente de negócios. Ele está em negociações com três grupos estrangeiros para formar uma parceria de exploração e produção de tálio, um mineral raro na natureza, até agora só extraído como "impureza" de outros metais, principalmente do zinco. Por meio de sua empresa de pesquisa e desenvolvimento mineral, a Itaoeste, criada em 2002, o ex-rei da soja do país espera ainda este ano ter a licença para começar a extrair o metal.

"Estamos confiantes. O tálio é nosso projeto em melhor nível de maturação", afirmou Moraes, em entrevista ao Valor. Descoberta no ano passado, a reserva de tálio em Barreiras, na Bahia, é superior a 60 toneladas em apenas em uma área (704 hectares), que corresponde a apenas 2% de um total de 44 mil hectares pesquisados pela Itaoeste. Hoje, segundo o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), o consumo global de tálio está no patamar dos 10 toneladas por ano.

Cotado na faixa de US$ 6 o grama, o tálio é um mineral de alto valor agregado, utilizado em indústrias que adotam tecnologias de ponta. Ele é aplicado como contraste em exames cardiovasculares, em ligas metálicas supercondutoras, além de ser utilizado como material termoelétrico, que gera corrente elétrica pela diferença de temperatura (com uso em motores de veículos, geladeiras e até chips), além de leds, lente, células fotoelétricas e vidros.

Os únicos grandes produtores do metal são China e Cazaquistão. Em 2009, no entanto, a China eliminou benefícios fiscais para exportação e passou a importar, em um movimento para atender a demanda interna. O Cazaquistão está hoje, portanto, na liderança da produção do metal. "A demanda por tálio está reprimida e vai acompanhar o aumento da oferta do metal", disse o diretor de operações da Itaoeste, Carlos Cerri.

Na Bahia, o mineral foi encontrado em uma mina a céu aberto, associado a manganês e cobalto. Nas demais reservas do mundo, no entanto, aparece associado a zinco, chumbo e cobre, geralmente em minas subterrâneas, de alto custo de exploração. "No Brasil, o tálio é aflorante", disse Cerri. Segundo ele, já foi observado o mesmo potencial em toda a área requerida. O tálio será extraído junto com 300 mil toneladas de manganês, próprio para a produção de sulfato (uso na agricultura) e eletrolítico (para ligas especiais).

A Itaoeste admite que tem fôlego para implantar um projeto de produção, que pode ser um primeiro módulo, de 6 a 10 toneladas de tálio mais 30 mil toneladas de manganês ao ano. Para essa fase, teria investimentos de US$ 50 milhões. Com a venda dessa produção, poderia obter faturamento inicial na faixa de US$ 70 milhões a US$ 100 milhões por ano.

A ideia, informou Moraes, é começar a exportar o concentrado (material não refinado) para países como Coreia do Sul, Japão, China e para Europa, até que se tenha a tecnologia de refino. "Vejo a chance de fazer na área de mineração um 'replay' do que fiz no negócio da soja. Fui pioneiro, mas paguei um alto preço", comentou. Se tudo correr como espera, estima que a exploração apenas de desse metal raro poderá gerar US$ 1 bilhão de faturamento.

"Um parceiro aceleraria o processo e seria o ideal, para trazer a experiência do mercado", explicou Moraes. Segundo ele, a companhia domina o processo de extração e separação e aguarda a licença para a lavra do metal, que deve sair antes de um ano. "Quando ganharmos o poder de lavra, começamos a faturar. Até o fim de 2013, vamos começar a beneficiar o metal".

A Itaoeste investe R$ 1,5 milhão por mês em pesquisa e exploração, com recursos, segundo ele, próprios, grande parte provenientes de seus antigos negócios. A empresa tem 200 mil hectares nos Estados de São Paulo, Piauí e Bahia, em jazidas de ferro, cobre, titânio, fosfato, calcário para cimento, granito preto e mármore.
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O potencial mineral brasileiro é surpreendente, pena que os procedimentos para regularização sejam tão complicados, onerosos e demorado.

Toda essa demora nos processos de analise de requerimentos para pesquisa e lavra fazem com que o minério acabe saindo de forma clandestina, caso muito comum no estado do Amazonas.

No Amazonas temos uma demanda muito grande por profissionais aptos a realizar pesquisa mineral, hoje temos inumeros pedidos de alvará de pesquisa e não conseguimos montar as equipes de execução, existe a promessa de criação de cursos de Tecnico de Mineração e talvez nem isso supra a demanda.

Espero que o novo Marco Regulatório da Mineração venha agilizar esses procedimentos.

Brasil, vamos minerar!

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

domingo, 18 de março de 2012

PETROLEO AMAZÔNIA - Companhias de petróleo investirão R$ 6,9 bilhões no estado do Amazonas até 2015

Para o quinquênio 2011-2015, a Petrobras prevê investimentos de R$ 5,7 bilhões, segundo plano de negócios
 

sexta-feira, 16 de março de 2012

AMBIENTE: Como Kofi Annan e os cientistas agrícolas querem levar a revolução verde para África

Extraído de:Geledes Instituto da Mulher Negra em 16/03/2012



Aos 73 anos, o ex-secretário-geral das Nações Unidas, o ganês Kofi Annan, tem entre mãos aquele que será, provavelmente, o seu maior desafio de sempre: levar a revolução verde – agrícola – para o continente africano.

Annan lidera a Alliance for Green Revolution in África (Agra), uma iniciativa com projectos em mais de 15 países e que tem como objectivo recentrar o papel dos pequenos produtores agrícolas nos desafios sociais e económicos do continente africano.

Annan admite que a agricultura africana tem três grandes desafios e um objectivo principal. Os desafios passam por levar os pequenos agricultores a abandonarem as tradições ancestrais e investirem em sementes híbridas e novos fertilizantes; ajudar os Governo a relaxar o seu controlo sobre as sementes e abrirem as portas ao sector privado; e aumentar a segurança alimentar sem esquecer as alterações climáticas.

O grande objectivo? Imitar a revolução verde asiática, que nos anos 70 multiplicou as culturas através da introdução de novos tipos de sementes e de fertilizantes.

Para ajudar a missão da Acra, Annan pediu aos chamados cientistas agrícolas para ajudarem os agricultores nesta transição. São homens como Arnold Mushongri, um tanzaniano de 40 anos, que estão a tentar convencer os pequenos agricultores que devem procurara novas sementes e a atenção dos mercados.

Segundo Annan, só esta revolução agrária poderá resolver o cada vez mais crítico problema de segurança alimentar de África. O diplomata ganês, que dedicou praticamente todo o seu tempo pós-Nações Unidas a esta causa, sabe que só a África subsariana gastou, em 2011, perto de €115 mil milhões (R$ 270 mil milhões) na importação de alimentos básicos.

Um dos outros objectivos da Acra é duplicar o rendimento de 20 milhões de pequenos agricultores africanos até 2020. Mas, para que esse objectivo seja possível, há um longo caminho a trilhar o mais rapidamente possível.

"A produtividade agrícola na África subsariana é, em média, um quarto da de outras regiões em desenvolvimento e pouco mudou nos últimos 30 anos. E, ainda assim, a África já se alimentou e já exportou alimentos. E pode voltar a fazê-lo", explicou Annan ao Financial Times.

Reconhecendo que as sementes são o principal problema da fraca produtividade agrícola africana – um problema de falta de conhecimento científico – Annan espera agora que os chamados cientistas agrícolas ajudem na transição deste complexo processo.

Estão a ser introduzidas variedades altamente produtivas, resistentes a pestes e que se dão bem com os períodos de seca. E o mercado será liberalizado. Só assim, acredita o Prémio Nobel, o continente africano atingirá a auto-suficiência alimentar.
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Vejo com ceticismo as boas intenções Kofi Annan, penso que o objetivo na verdade é transformar a Africa em escrava das empresas que comercializam sementes, leiam o texto contido no link abaixo e tirem suas conclusões...


Eu particularmente creio mais na Permacultura

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazonas - Brasil



quinta-feira, 15 de março de 2012

AGUA - Em um futuro com 9 bilhões de pessoas, haverá água para todos?


Em um futuro com 9 bilhões de pessoas, haverá água para todos?

Foto: Gotas de chuva na Austrália em junho de 2009, após o país sofrer com uma de suas piores secas. Ian Waldie/Getty Images

Nesta semana, a França está sediando o Fórum Mundial da Água, que avalia o atual estágio e quais os desafios do abastecimento de água em todo o mundo. Uma tarefa necessária: já atingimos a marca de 7 bilhões de pessoas no mundo no ano passado, e estamos a caminho de chegar a 9 bilhões até 2050. Haverá água para todo mundo?

Os dados mostram que o desafio é grande. Segundo o “4º Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento da Água”, publicado pela Unesco no primeiro dia do Fórum, já falta água em muitas regiões do mundo – o Oriente Médio é um dos casos mais problemáticos – e a agricultura vai precisar de pelo menos 19% mais água para poder alimentar a todos.

A América Latina, apesar de possuir grande parte da água potável do mundo, também enfrenta problemas:

Instituições fracas: Segundo o relatório, há nos países da América Latina uma “incapacidade generalizada em estabelecer instituições que são capazes de lidar com questões de abastecimento e gestão da água”. Ou seja, instituições fracas e um sistema ruim de governança e transparência podem comprometer nosso abastecimento de água. As causas dessa incapacidade são atribuídas à falta de capacidade operacional, falta de informações confiáveis sobre a gestão da água, pressões políticas e ausência de financiamento. O relatório considera que alguns países estão em melhor situação do que outros na região – Brasil e México, por exemplo, tiveram progresso na gestão da água. Mas se lembrarmos que quase a metade dos municípios do país ainda não têm rede de esgoto, vemos que estamos longe do ideal.

Pressão por recursos: O relatório também identifica que mudanças sociais e econômicas podem apresentar desafios para a gestão da água nos países da América Latina. No Brasil, o aumento de consumo e surgimento de uma nova classe média aumenta a pressão por recursos, que pode resultar em conflitos. O relatório usa como exemplo o caso da polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte, que opõe a pressão para gerar mais energia a necessidade de preservar rios e florestas.

“Exportar” água: As exportações de recursos naturais impactam diretamente na demanda por água, e para avaliar esse impacto, a Unesco trabalha com o conceito de “comércio de água virtual“. A ideia é que, como se usa muita água em atividades como a mineração, pecuária ou agricultura, por exemplo, um país que exporte minérios ou alimentos também está exportando sua água. Esse conceito é importante para o Brasil, já que grande parte da nossa economia é formada pelas exportações do agronegócio.

É possível resolver tantos problemas? A Unesco acredita que sim, e o terceiro volume inteiro do relatório é destinado a estudar 15 casos de gestão de água em diferentes países. Saber quais as experiências que funcionam e quais não é fundamental para adaptar os países ao desafio de tornar o acesso à água universal.

O “4º Relatório Mundial sobre o Desenvolvimento da Água” está disponível para download no site da Unesco.
(Bruno Calixto)

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Penso que é importante começar a traçar objetivos para que não soframos no futuro (breve?), porem de nada adianta reunir e discutir se não houver atitude por parte dos Governos Mundiais.

Esse ano temos a RIO +20 e pouco vejo discussões sobre o tema, recentemente numa faculdade ví um professor confundir a RIO+20 com a RIO Oil & Gás (mais antagônico impossivel) , o que mostra que mesmo na Academia essa discussão passa à margem.

E nós, o que estamos fazendo para mudar esse cenário? 

Saudações Geológicas

Prof. Elias Santos Junior

 

sexta-feira, 9 de março de 2012

AMBIENTE: RIO+20 vai discutir meio ambiente ou economia verde sustentável?

 

Tema: Ecologia
Autor: Inovação Tecnológica
Data: 8/3/2012 - Extraído de http://360graus.terra.com.br/ecologia/default.asp?did=33131&action=news



Desencontro mundial

A três meses do início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), os participantes ainda não chegaram a um acordo sobre os objetivos do encontro mundial.

Enquanto os organizadores brasileiros afirmam que a Rio+20 é um encontro para debater o desenvolvimento sustentável, como, a propósito, está expresso no nome do evento, um grande número de participantes de peso afirma que virá ao Brasil discutir questões ambientais e nada mais.

Ambas são questões essenciais, mas um encontro sem foco corre o risco de seguir a esteira de fracassos recentes dos debates tanto sobre um quanto sobre outro tema.

Economia verde

Para os organizadores brasileiros, a RIO+20 poderá alcançar um impacto planetário de magnitude semelhante ao da ECO-92, contanto que consiga superar o desafio de integrar de forma equânime os três pilares do desenvolvimento sustentável: as dimensões ambiental, econômica e social.

Ocorre que a ECO-92 foi essencialmente uma conferência ambiental. Seu sucesso deu-se sobretudo ao mostrar que o assunto estendia-se além das questões estritamente ambientais, mas isto não a tornou uma conferência sobre uma nova ordem econômica mundial.

E parece que o mundo não chegou ainda a um acordo sobre se é necessário realmente realizar uma conferência de cunho tão amplo, ou se apenas precisamos continuar discutindo o meio ambiente, questões econômicas postas à parte.

"A RIO+20 é uma conferência sobre desenvolvimento sustentável e não apenas um debate sobre meio ambiente. A intenção da presidência da conferência é que as dimensões ambiental, social e econômica tenham o mesmo peso no debate. O governo brasileiro, por sua vez, entende que, se os desafios do século 21 não forem vistos de maneira integrada, jamais conseguiremos atingir níveis de sustentabilidade", defende o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado.

De acordo com o embaixador, o mundo atravessa uma época de crise internacional e os atuais modelos de desenvolvimento demonstram uma erosão em sua capacidade de dar respostas aos novos desafios.

"Os modelos atuais produzem crises em todos os pilares do desenvolvimento sustentável: a crise climática, a perda acelerada da biodiversidade, a degradação social e a crise energética demonstram isso. Estamos fazendo algo errado", disse.

Questão ambiental

O esboço do documento que servirá de base para a declaração final da Rio+20, o chamado "Esboço Zero", por sua vez, não avança tanto nesta questão, e tem sido criticado pelos defensores de uma conferência que mergulhe diretamente na questão do desenvolvimento sustentável.

Mas o documento tem sido mais criticado ainda pelos opositores, que dizem que o documento saiu demais da questão ambiental, que deveria ser o foco da conferência.

Autoridades ambientais da Europa criticaram publicamente o documento, atribuindo "falta de foco" ao texto, já que ele estabelece temas como economia verde e desenvolvimento sustentável entre as prioridades do encontro.

Segundo os europeus, a conferência deveria ter mais foco na questão ambiental propriamente dita e na reorganização institucional dos órgãos internacionais voltados ao tema, sobretudo ao IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas).

O IPCC vem sendo duramente criticado no próprio meio científico, devido a alguns escorregões que colocaram em dúvida sua credibilidade frente à opinião pública e aos políticos.

A comunidade científica formalizou um estudo propondo mudanças científicas e gerenciais no IPCC, mas o presidente da instituição, Rajendra Pachauri, agarrou-se ao cargo e não se sentiu constrangido o suficiente para sair.

A expectativa é a de que um encontro mundial como a Rio+20 tenha peso suficiente para garantir a adoção das medidas sugeridas no órgão.

A ministra francesa do Meio Ambiente, Nathalie Morizet, por exemplo, afirmou que falar muito sobre crescimento verde e pouco sobre governança significa perder o foco.

Jean Jouzel, vice-presidente do IPCC, também afirmou que a RIO+20 precisa ser "mais conclusiva e menos filosófica".

Queremos mudanças

O Brasil lidera uma visão diferente.

Na época da ECO-92, segundo o embaixador brasileiro, os países desenvolvidos acreditavam que haviam resolvido suas questões econômicas e sociais e dirigiam o foco das discussões para os temas exclusivamente ambientais.

Enquanto isso, os países em desenvolvimento tinham o foco no desenvolvimento econômico apoiado no contexto da sustentabilidade.

"Vinte anos depois, o mundo virou de cabeça para baixo: os países desenvolvidos estão lidando com uma profunda crise econômica e social, enquanto os países como o Brasil são líderes na área em tecnologias verdes, em investimentos em energia limpa e avançaram na inclusão social", disse.

Nesse novo contexto, segundo Machado, a RIO+20 não tem mais uma agenda que olha o econômico, o ambiental e o social separadamente.

Por isso, a comissão brasileira da conferência tem utilizado o termo "economia verde inclusiva", a fim de remeter ao trinômio "crescimento", "inclusão social" e "proteção da natureza".

"A decisão política do século 21 é a de integrar essas três dimensões. Esse é um desafio para todos os países e para a RIO+20. Se conseguirmos essa integração, finalmente poderemos, depois de duas décadas, realizar as promessas da ECO-92", afirmou Machado.

Promessas à parte, o fato é que a situação da Rio+20 se parece cada vez mais com um hoje esquecido "Debate Norte-Sul", um debate que a rigor nunca existiu porque, por mais que o Sul tenha gritado, o Norte sempre fez-se de surdo.
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Parece que teremos mais uma Conferência que não vai conseguir atingir os objetivos propostos...E viva o Ambientalismo Caolho!

Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior
Manaus - Amazônia - Brasil

 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia 08 de Março - Dia Internacional das Mulheres e amanhã volta tudo ao normal

Essa é a semana em que as mulheres recebem as maiores homenagens no ano, palavras bonitas, flores vendidas em paradas de ônibus e semáforos, durante a madrugada li no facebook uma ex-aluna lembrando ao namorado que queria receber flores no trabalho, e dizia mais: "ele é um bom namorado, mas é desligado nessas coisas, precisa de incentivo"
Mulheres merecem mais do que flores e palavras bonitas num único dia do ano, mulheres precisam é de respeito, precisam de oportunidades, precisam ter a chance de mostrar do que sao capazes. Dia 08 de Março é dia de lembrar que muitas mulheres mesmo após 150 anos do assassinato das operarias em Nova Yorque ainda lutam pelos direitos mais básicos.
Saudações Geológicas
Prof. Elias Santos Junior

 
 

O que é Coaching - Por Elias Santos Junior - Geólogo, Professor e Self-empowerment Coach

Coaching [1]   é uma palavra em inglês que indica uma atividade de formação pessoal em que um instrutor ( coach ) ajuda o seu cliente ( coa...